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Espacios. Vol. 37 (Nº 15) Año 2016. Pág. 15

Categorização bibliométrica considerando fatores de gestão organizacional, para diferentes portes empresariais, por meio de bases de pesquisa

Categorization bibliometric considering organizational management factors for different business sizes through research bases

Murilo Sagrillo PEREIRA 1; Wagner Pietrobelli BUENO 2; Tais Pentiado GODOY 3; Leoni Pentiado GODOY 4; Cyro Rei PRATO NETO 5

Recibido: 16/02/16 • Aprobado: 02/04/2016

Contenido

1. Introdução

2. Método da pesquisa

3. Gestão tecnológica

4. Discussão dos resultados

5. Conclusões

Referências

1. Introdução

A correlação das temáticas vem excepcionalmente para adicionar ao processo organizacional, a agilidade quanto à tomada de decisão, disponibilizando, maior tempo para as tarefas que pertence ao componente intelectual. As empresas que investem em gestão tecnológica, inovações e sustentabilidade, podem contar com a possibilidade de diferenciação de novos processos, maior produtividade e consequentemente maior competitividade.

Para isso, foi realizada uma pesquisa sistemática nas publicações dos temas escolhidos nos periódicos Qualis CAPES para a área de avaliação: Administração, Ciências Contábeis e Turismo, e Engenharia de Produção, identificando artigos que contemplem os temas em estudo. Tendo em vista o tema da pesquisa, que aborda gestão tecnológica, a problemática responde a seguinte questão: Analisar dentre os artigos investigados a correlação das temáticas (empresas de pequeno porte, gestão tecnológica, inovação tecnológica, e sustentabilidade), que estejam envolvidas nas palavras-chave dos resumos, dos artigospesquisados.

Os resultados desta pesquisa permitem que, os empreendedores das empresas de pequeno porte, tenham oportunidades de conhecer o que acontece sobre as tecnologias e inovações introduzidas nas empresas e a diversidade de pesquisas científicas que tratam desse tema. Estas são informações que, os gestores das pequenas organizações, devem conhecê-las para se fortalecerem no mercado, encontrarem espaço e concorrerem com grandes empresas de forma sustentável, tecnológica e inovadora.

Neste trabalho, primeiramente, descreve-se a revisão bibliométrica como método de pesquisa, abordando os critérios de inclusão, fonte de dados e seleção de estudos. Em seguida, apresentam-se considerações sobre a relevância do estudo de gestão tecnológica, inovação tecnológica e sustentabilidade. Logo após, são discutidas algumas considerações sobre a análise comparativa das palavras-chave e sugestões sobre o tema estudado.

Conforme o seguimento, o enquadramento do artigo teve como metodologia de pesquisa e análise, a identificação do Qualis CAPES, provido por meio da plataforma SUCUPIRA, de A1 a B2, para cada temática, e o fator de impacto (JCR) composto pela base de informação In CitesTM  Journal Citation Reports® da Thomson Reuters, na qual se tem as principais revistas de fator de impacto, mundialmente reconhecidas.

2. Método da pesquisa

A pesquisa científica denomina-se como um processo racional e sistemático que tem como princípio encontrar as respostas dos problemas que foram abordados e descrever as realidades das ações.  A pesquisa foi feita de forma booleana com as temáticas: Microenterprises; Small business; Midsize business, e, Large-sized company, nos resumos, para os períodos de janeiro de 2010, a julho de 2015. Com o intuito de delinear o escopo da metodologia, a Figura 1 apresenta as fases da metodologia adaptadas para o presente estudo.

Figura 1- Fases da pesquisa
Fonte: Elaborada pelos autores

Esse trabalho pode ser caracterizado como teórico conceitual, mais voltado à busca e revisão da literatura, sobre as temáticas utilizadas, como: Gestão tecnológica, inovação tecnológica e sustentabilidade. Essas palavras foram buscadas nos resumos dos artigos, pois o foco do conteúdo está voltado ao tema pesquisa referente às três palavras citadas.  Quanto à abordagem é qualitativa. Este método é mais subjetivo, envolvendo a análise e a reflexão das percepções, para que se possa obter o conhecimento referente ao presente estudo.

Os dados são secundários, pois foram coletados por meio do site Web Of Science e Emerald Insight, conforme Figura 2. São duas ferramentas que tem como principio explorar o universo de citações de diversas áreas. Estes sistemas oferecem ao pesquisador acesso confiável, integrado e multidisciplinar, apresentando informações de quais artigos estão correlacionados as temáticas citadas. Neste mesmo foco, a caracterização do fator de impacto se torna importante para pesquisa bibliométrica, envolvendo assim, a base de dados de maior importância para o meio científico, a Thomson Reuters In CitesTM Journal Citation Reports®. A ferramenta segue um rigoroso processo de avaliação, contendo as informações mais influentes e relevantes, permitindo que o pesquisador obtenha as informações precisas (INCITES, 2015). A Web Of Science e Emerald Insight interagem com todo o processo de pesquisa e descoberta por meio de:

Figura 2: Interação da base Web Science e Emerald Insight
Fonte: Elaborada pelos autores

Conforme o objetivo geral, para análise desta pesquisa foram adotados alguns procedimentos, demonstrados na Figura 3.

Figura 3: Análise dos dados por objetivo proposto
Fonte: Elaborada pelos autores

É importante ressaltar que, a pesquisa como metodologia, enfatiza o JCR, e Qualis CAPES dos artigos no meio científico, para o período de janeiro 2010 a julho de 2015.

Figura 4 - Correlação entre palavras-chave e temáticas, conforme o método Booleano
Fonte: Elaborada pelos autores

A Figura 4, mostra como é amplo o entendimento, quando realizado o cruzamento entre as palavras-chave e as temáticas, no qual foram conseguidas por meio de uma pesquisa booleana. 

3. Gestão tecnológica

Pode-se dizer que, gestão tecnológica é a organização que aplica conceitos e padrões internacionais em todas as etapas do processo produtivo, disciplinando e controlando os sistemas para preservar a natureza. Em uma empresa pequena, média ou grande, as estratégias devem ser de responsabilidade de todos os colaboradores desde a cúpula administrativa até o chão de fábrica e não mais privilégio dos poucos profissionais que compõem a cúpula empresarial (FREITAS et. al., 2011; CAO, ZHAO, 2013; PETTI, ZHANG, 2013).

Desta forma, surge a descentralização na empresa moderna, que trabalha com gestão tecnológica, garantindo as necessidades dos clientes, por meio do atendimento dos colaboradores e com produtos, que forneçam segurança e qualidade total no mercado (NIKABADI, 2014).

A crescente concorrência e a recessão econômica exigem modificações rápidas de operações ativadas por tecnologias inovadoras. As empresas necessitam de desenvolvimento de sistemas que possam gerir as reclamações dos clientes e controlar o processo de garantia de qualidade. As reclamações dos clientes são uma área crítica para as empresas de manufatura, combinando com gestão de tecnologia como uma nova abordagem para o desenvolvimento, e possível meio para facilitar uma rápida estruturação de processos (CHECKLAND, 1990; LIAO, 2005; PHAAL et. al., 2004; CHECKLAND, HOLWELL, 2004).

Para Barbieri (2007), a gestão tecnológica compreende o uso das técnicas administrativas com a intenção de garantir que a variável tecnológica seja utilizada no máximo de sua potencialidade, como base aos objetivos da organização. Pode-se salientar que, tanto a gestão tecnológica como a inovação tecnológica, em primeiro lugar, impulsiona a empresa em adotar capacidade de reagir com rapidez para as mudanças que ocorrem rapidamente.

A gestão tecnológica é um processo que inclui planejamento, direção, controle e coordenação do desenvolvimento e implementação de capacidades tecnológicas para moldar e realizar os objetivos estratégicos e operacionais de uma organização (LIAO, 2003; JUGEND, SILVA, 2010; ADELOWO et. al., 2015).

Gestão Tecnológica é um assunto de discussões contínuas pelo dinamismo e pelas tendências de atualizações e modificações no contexto empresarial sobre os negócios. A busca constante pela tecnologia tem contribuído de forma significativa não só para a sustentabilidade, mas também para o crescimento e a competitividade das organizações no mercado altamente exigente, onde os clientes procuram produtos com qualidade superior.

3.1. Inovação tecnológica

A inovação tecnológica é a grande ferramenta para o crescimento econômico e para os ganhos de eficiência e de competitividade no mundo inteiro, o processo de inovação é processo chave do negócio da empresa, ligado com a renovação e a evolução do negócio, renovando tudo aquilo, que a empresa oferece e como produz e entrega aquela oferta. Inovação, portanto, é uma atividade essencial ligada à sobrevivência, ao crescimento e permanência da empresa no mercado (TIDD et. al., 2005; BENEDETTI, TORKOMIAN, 2010; DASKALAKIS et. al., 2013).

Desta forma, as empresas, modificaram os processos de transformação e revisaram os modelos e sistemas de gestão adotados, e também analisaram suas estruturas e avaliaram as necessidades de implantação de novas tecnologias. Nos dias atuais, a velocidade com que as inovações tecnológicas estão sendo introduzidas no processo produtivo torna-se conveniente às organizações repensarem os produtos e processos de produção, além de verificarem se as necessidades dos clientes podem ser atendidas (MAZZOLENI, OLIVEIRA, 2010; BABKIN et. al., 2015).

A inovação pode ser conceituada como o uso de um novo conhecimento tecnológico de mercado, com a finalidade de oferecer um novo produto ou serviço aos clientes. Um produto pode ser novo, quando seus atributos são melhorados pode-se dizer que foi inovado. A inovação compreende a disponibilização de uma invenção ao consumo em larga escala, ou a inovação pode ser entendida como o processo que objetiva transformar as oportunidades em novas ideias e colocá-las em prática (TÁLAMO, 2002; TIDD et. al., 2005), inovação é qualquer ideia ou produto percebido pelo consumidor potencial como novo.

Para a gestão tecnológica e inovação, existem propostas de práticas para auxiliar as empresas no processo de inovação (TORQUATO, SILVA, 2000; VELHO, 2011) a inovação surge por meio da implementação de técnicas de gestão que inovam produtos, processos, e também os serviços prestados pela empresa.

A inovação tecnológica tem sido uma constante busca das organizações de produtos e serviços, pois as empresas necessitam diferenciar-se, uma vez que a competição global tem reduzido a sobrevivência, de micros e pequenas empresas por falta de um diferencial competitivo. Portanto, para alcançar a permanência no mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam realizar inovações, que não podem ser definidas como sendo apenas uma ideia diferente, mas que possua uma viabilidade econômica definida em sua implantação (CLARKE et. al., 2014; BABKIN et. al., 2015).

Neste contexto, uma empresa busca vantagens competitivas sustentáveis, e estas dependem da exploração de recursos como: financeiros, ambientais e processos organizacionais (BANBURY et. al., 2015; HADJIMANOLIS, 2015), além de competências pessoais e organizacionais, que gerem valor, que sejam raros e difíceis de ser imitado sob o ponto de vista da concorrência, e que sejam apoiados pela direção da organização.

Portanto, estratégias e técnicas inovadoras são apresentadas como essenciais nas estratégias de diferenciação, competitividade, crescimento e produtividade dos negócios. A utilização de técnicas inovadoras em micros e pequenas empresas estão diretamente associadas à busca de diferenciações capazes de produzir produtos e serviços para o mercado que gerem vantagens competitivas sustentáveis em relação aos competidores.

3.2. Sustentabilidade

A sustentabilidade é uma expressão obrigatória em todas as atividades profissionais, empresariais e humanas, além de ser evocada mundialmente. Em todos os seminários, congressos e encontros ambientais são discutidos os temas sobre impactos humanos sobre o ambiente natural, a interferência dos homens sobre os ciclos naturais e demais seres vivos e, a escala de demanda por recursos, excede de forma significativa a capacidade de recomposição do planeta (MAHMOOD, ROSLI, 2013; BOURLAKIS, 2014; SCHWANINGER, 2015).

O interesse em buscar inovações que possibilitem um desenvolvimento sustentável tem permeado diversas esferas que passaram a acreditar na possibilidade de se alcançar desenvolvimento econômico em uma perspectiva de conhecimento e respeito à dependência em relação ao meio ambiente (CARRILLO-HERMOSILLA et. al., 2009; NICOLOPOULOU, 2014; NYBAKF, PANWAR, 2015).

Para os autores citados, a correlação entre inovação e sustentabilidade pode contribuir para o desenvolvimento de maneira limpa de consumo e produção, em busca de otimização dos recursos ambientais (MARREWIJK, 2003). A correlação entre os dois temas ocorre em um momento de crescente discussão nos ambientes educacionais e profissionais sobre sustentabilidade, em busca de uma concepção para o tema mais humano, ético e transparente, na forma de condução dos negócios e atividades que influenciam a vida dos seres.

Barbieri et. al. (2010, p. 151), ampliam essa visão afirmando que uma inovação sustentável "traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, comparados com alternativas pertinentes". Assim, os autores mostram sobre o entendimento do tema, que complementa a inovação, e adiciona a componente ambiental.  Sendo que, o relacionamento dessas variáveis, inovação versus sustentabilidade resulta na redução do risco ambiental, poluição ou impactos negativos do uso de recursos (ASHWORTH, 2012; DIXON, ISAACS, 2013).

O desenvolvimento sustentável deve ser entendido como um processo que possui dois lados, de um lado as restrições mais relevantes, aquelas que estão relacionadas com a exploração dos recursos, e do outro a orientação do desenvolvimento tecnológico que concede o marco organizacional em relação à sustentabilidade (TOO, BAJRACHARYA, 2015; SHAHIDULLAH, HAQUE, 2014; NEJATI et. al., 2014).

No entanto percebe-se neste contexto, que não se pode falar de sustentabilidade sem comentar os aspectos de humanização que envolve recursos que agem como elemento fundamental de qualquer situação que se denominam sustentável.

4. Discussão dos resultados

Os artigos acadêmicos contribuem para o aprendizado da sociedade. Os três temas abordados com ênfase em Administração, Ciências Contábeis e Turismo, e Engenharias III, relatam a atual situação de estudos nas organizações, visando auxiliar o gestor quanto à tomada de decisão.

4.1 Países relacionados à pesquisa por meio dos autores citados nos artigos

Os mapas de distribuição geográfica conforme as Figuras 5 e 6 foram caracterizadas por meio dos autores envolvidos nos artigos apresentados. Curiosamente na pesquisa, destacou-se a temática sustentabilidade que comprovou sua superioridade nos estudos, com os 46 artigos encontrados, sendo estes, relacionados conforme as palavras-chave, e integradas em Microenterprises, e Small business.

Figura 5 - Distribuição geográfica dos artigos científicos, conforme autores
Fonte: Elaborado pelos pesquisadores

Percebe-se que na Figura 5 a abordagem sustentabilidade é influenciada mundialmente, apesar de ser uma coleta de informações que buscou envolver também, tecnologia e inovação organizacional, a preocupação em manter uma sociedade informada sobre a importância de trabalhar com responsabilidade ambiental, gerou ênfase, conforme leituras realizadas nos resumos.

A metodologia aplicada na Figura 6 também buscou informar, aos leitores, os continentes que mais se destacaram na publicação de artigos com maior relevância do tema sustentabilidade. O levantamento se dá em relação à importância para a temática, o continente da América do Norte, com envolvimento de 15 trabalhos na área, seguido da Europa, com 13 artigos e, Ásia e Oceania contendo, cada um, 7 pesquisas sustentáveis.

Figura 6 - Número de artigos por continente
Fonte: Elaborado pelos autores

É evidente que, a Europa, e a América do Norte, são os continentes com maior número de pesquisas científicas mundialmente, envolvendo empresas de pequeno porte sustentável. Todavia, na América do Sul, a ciência para colaboração nessas organizações ainda é reduzida, necessitando maior númerode empresas voltadas as novas tecnologias, conforme o contexto apresentado para auxiliar os gestores na tomada de decisão rápida e eficiente. É importante ressaltar, os cinco países que mais trabalhos apresentaram neste estudo, sendo confirmado pelo USA 11 trabalhos, UK com 8, AUS com 4, NZL e CAN com 3 artigos em sustentabilidade nas pequenas empresas.

4.2 Informações base de dados emerald insight e web of science

A pesquisa levou a obtenção dos valores referentes ao JCR, assim como o conceito Qualis CAPES, para cada artigo. Isso pode ser percebido na Figura 7. Ademais, é importante ressaltar que ambas as informações, são diretamente relacionadas aos periódicos, ou seja, a conexão delas, com os artigos, que é mostrada na figura, é consequência deste fato.

Figura 7- Informações gerais dos artigos encontrados nas bases.
Fonte: Web Of Science, Emerald Insight e Qualis CAPES (2015)

A presença dos mais variados valores de JCR é evidente, na Figura 7. Sobressaem-se valores relativamente baixos e altos, quando comparados com os demais. Como menor valor tem-se 0,429 da Emerald Insight, e maior, 9,737, da Web of Science. Nota-se ainda que, se comparadas, as bases, quanto ao número de artigos com JCR, a Web of Science se destaca, levando a crer que, sendo o JCR um fator de referência à credibilidade, esse destaque é positivo.

Quanto ao conceito Qualis CAPES, há poucos periódicos, dos quais foram retirados os artigos relacionados ao tema, pertencendo a área de Engenharias III. O fato, em questão, somente o ocorre com 4 artigos, contrariando 16, conceituados em Administração. Isso pode indicar que a temática se dá mais relevante para contribuintes da área das Ciências Sociais e Aplicadas, nesse caso, Administração, do que na das Exatas, como Engenharias III. A título de reforço deste fato, percebem-se, em todos os casos, conceitos maiores para a área que se sobressaiu.

Figura 8 - Ocorrência de artigos a partir nas bases Emerald Insight e Web Of Science, em função dos anos
Fonte: Web Of Science, Emerald Insight (2015)

Conforme Figura 8, é possível observar que as ocorrências de artigos na base Web Of Science, foram em todos os anos, iguais ou maiores, às constatadas na Emerald Insight. Esse fato ressalta as informações obtidas na Figura 7 que deixa em evidência o maior número de casos, no geral, para a mesma. É importante apresentar que no período de janeiro 2010 a julho de 2015, obteve-se uma média aproximada de 8 artigos por ano, que envolveram sustentabilidade nas empresas de pequeno porte.

5. Conclusões

O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma revisão, e análise comparativa por meio da literatura sobre três palavras-chave direcionadas a fatores de gestão organizacional, utilizadas em inglês (Technological management; Technological innovation, e, Sustainability) por meio de bases internacionais. A pesquisa foi feita de forma booleana com as temáticas: Microenterprises; Small business; Midsize business, e, Large-sized company. Assim, destacou-se a sustentabilidade em empresas de pequeno porte, com um total de 46 artigos encontrados.

Por meio dos resultados encontrados, identificaram-se alguns artigos que contemplam as palavras chaves mencionadas, anteriormente, destacadas no banco de dados chamado Web Of Science e Emerald Insight. Dentre estes artigos analisou-se o conceito Qualis CAPES, o JCR, os países e continentes com maior incidência de pesquisas na área Administração, Economia, Contabilidade e Engenharias III.

Internacionalmente, os países que se mostraram mais interessados no tema de sustentabilidade organizacional, conforme resumos foram: EUA (11 artigos), UK (8 artigos), Aus (4 artigos). Vale ressaltar que os demais, obtiveram quantias menores que três cada. O maior interesse no desenvolvimento das pesquisas pode ser explicado pelo momento atual dos países, visto que estes estão preocupados com a conservação ambiental.

É conveniente expor que, os continentes, com maior número de publicações na área pesquisada, envolvem América do Norte, Europa, Ásia e Oceania, com 15, 13, 7, 7, respectivamente. Desse modo, a América do Sul, que é vista como grande preocupada com questões ambientais obteve uma quantidade relativamente baixa, em função das grandes discussões existentes na mídia.

Quanto à relevância dos bancos de dados sobre o foco desse estudo, foi possível definir, o que mais se destaca positivamente, seja relativa ao JCR ou ao conceito Qualis CAPES. A base Web of Science foi definida como a de maior credibilidade, quando considerado o número de periódicos com JCR, assim como seus valores, quando se analisa os conceitos Qualis CAPES.

A comparação feita na pesquisa evidenciou duas áreas consideráveis, sendo: Administração e Engenharias III. A área da Administração se sobressaiu, devido a crença de que, as Ciências Sociais e Aplicadas possuem maior interesse e, consequentemente, difundem com maior relevância o tema estudado, quando comparadas as Ciências Exatas. Portanto, cabe ressaltar que os objetivos deste estudo foram atingidos, e espera-se que, os resultados encontrados contribuam para o desenvolvimento das organizações e para pesquisas de estudantes de graduação e pós-graduação.

A pesquisa teve como principais limitações: avaliar somente periódicos das Of Science e Emerald Insight, podendo ser expandida para outras bases e anos, buscando maior número de periódicos, assim contemplando conhecimentos antes inacessíveis, permitindo que haja uma futura comparação entre outras bases sobre as palavras chaves estudadas.

Referências

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TORQUATO, P.; Silva, G. (2000); Tecnologia e estratégia: uma abordagem analítica e prática. Revista de Administração, v. 35, n.1, pp.72-85. Disponível em: www.rausp.usp.br/. ISSN: 1984-6142.

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WEB QUALIS CAPES. Disponível em: http://www.capes.gov.br/avaliacao/instrumentos-de-apoio/classificacao-da-producao-intelectual. Acessado em: 29/11/2015.

1. Tecnólogo em Fabricação Mecânica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestrando em Engenharia de Produção também pela UFSM. Experiências na área de produção. Email: murilo28sp@hotmail.com
2. Bacharel em Administração pela Universidade Federal Santa Maria (UFSM- 2014), Mestrando de Engenharia de Produção também pela (UFSM- 2015). Experiências na área de produção. Email: wbpietro@outlook.com
3. Bacharel em Direito. Mestre em Engenharia de Produção e Doutoranda em Administração pela UFSM. Participa de projetos de pesquisas e extensão, como voluntária, no NUPEP no Centro de Tecnologia – UFSM. Foi bolsista - PROEXT 2010 -2011-MEC/SESU no Projeto: Geração de emprego e renda para empreendimentos econômicos solidários. Email: taispentiado@yahoo.com.br

4. Doutora e Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Qualidade e Produtividade. Graduada em Administração. Professora Titular e pesquisadora da UFSM, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção na Linha de Pesquisa Gestão Integrada. Coordenadora substituta do PPGEP. Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Engenharia de Produção, NUPEP, CT. Email: leoni_godoy@yahoo.com.br

5. Tecnólogo em Fabricação Mecânica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestrando em Engenharia de Produção também pela UFSM. Experiências na área de produção. Email: cyroprato@yahoo.com.br