Espacios. Vol. 36 (Nº 24) Año 2015. Pág. 3

Avaliação de desempenho da inovação em redes de empresas: análise bibliométrica e sistêmica da literatura científica internacional

Innovation performance evaluation on company networks: bibliometric and systemic analysis of international scientific literature

Rosaine Fiorio SEMLER 1; Sandro César BORTOLUZZI 2; Fernando José Avancini SCHENATTO 3

Recibido: 15/08/15 • Aprobado: 18/09/2015


Contenido

1. Introdução

2. Referencial teórico

3. Metodologia

4. Análise e discussão dos resultados

5. Considerações finais

6. Referências


RESUMO:

Este trabalho visa apresentar a construção de um portfólio bibliográfico sobre a avaliação de desempenho e gestão de inovação em redes de empresas, a fim de compor um referencial teórico sobre o tema com a utilização do processo Proknow-C. Como resultados, obteve-se a identificação de 08 artigos, além da seleção, o presente trabalho realiza a análise bibliométrica desse portfólio, com dados estatísticos, e a análise sistêmica a partir de seis lentes que estão ligadas a afiliação teórica dos autores.
Palavras-Chave: Avaliação de desempenho, Inovação, Redes de Empresas

ABSTRACT:

This paper presents the construction of a bibliographic portfolio on the assessment of performance and innovation management in business networks in order to compose a theoretical framework on the subject using the Proknow-C process. As a result, we obtained the identification of 08 articles, in addition to selection, this paper carries out the bibliometric analysis of this portfolio, with statistics, and systemic analysis from six lenses that are linked to theoretical affiliation of the authors.
Keywords: Performance evaluation, Innovation, Business Networks

1. Introdução

O termo "inovação" foi introduzido pelo autor Joseph Alois Schumpeter na obra intitulada "The Theory of Economic Development", no ano de 1934, dentro na análise econômica, definindo-a como algo novo sendo aplicado comercial ou industrialmente, seja essa aplicação sob a forma de produtos, processos, meios de produção, suprimentos ou demais insumos; e trazia em seu âmago uma nova forma de organização de negócios e mesmo de relações de trabalho (SCHUMPETER, 1934).

Atualmente, outra importante referência para a definição de inovação pode ser encontrada no Manual de Oslo publicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que tem por objetivo orientar e padronizar conceitos, metodologias e a construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de inovação na indústria.

No entanto, a gestão da inovação tem um nível complexo que desafia as empresas, pois seu impacto vai desde o retorno positivo ou negativo do mercado até aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos, porém em pequenas e médias empresas não há uma ampla quantidade de recursos destinados aos processos inovativo, pois dificilmente possuem um setor responsável por pesquisa e desenvolvimento, na maior parte do tempo, vivem cercadas por incertezas no campo da política econômica, tempo de vida do produto no mercado, por maior vantagem competitiva da concorrência, entre outros fatores que podem nos levar a pensar que esse tipo de formação empresarial tem a tendência a ser menos inovador que grandes corporações (NONAKA, TAKEUSHI, 1997).

Com isso, alguns estudos ressaltam a importância das redes de cooperação para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas (PMEs). De acordo com alguns autores, dentre os quais Balestrin (2005), Verschoore Filho e Balestrin (2006), a organização em rede proporciona inúmeros resultados positivos as PMEs, quais sejam: desenvolvimento da inovação, geração de conhecimentos, aprendizagem coletiva, combinação de competências, acesso a recursos, poder de compra, legitimidade, credibilidade financeira.

Para tanto pode-se entender a importância de se conhecer o desempenho das atividades de gestão da inovação em redes de empresas em seus mais variados aspectos como a busca por indicadores que evidenciam a performance desta atividade no setor, comportamento do consumidor ou relacionados diretamente às atividades de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Assim se faz importante apoiar o processo de gestão de inovação através da construção de um conhecimento que possa auxiliar os gestores na expansão do entendimento da situação atual em relação a seus valores e preferências e conhecer as consequências que envolvem a decisão a ser tomada, então, a avaliação de desempenho e a gestão da inovação em redes e empresas tem uma forte ligação, podendo causar impactos nas estratégias organizacionais o que suscita à utilização de uma ferramenta estruturada que permita avaliar a gestão da inovação nesses lócus.

Desta forma, o presente artigo tem como objetivo geral construir um referencial teórico a partir de um processo estruturado para selecionar referências bibliográficas sobre a avaliação de desempenho e gestão de inovação em redes de empresas. Além disso, esse artigo apresenta a seguinte estrutura de seções além dessa introdução: na segunda seção apresenta-se a fundamentação teórica com a ligação entre os eixos de pesquisa, o enquadramento metodológico da pesquisa com processo de busca bibliográfica e respectiva análise dos dados; a descrição do processo de análise bibliométrica realizada no portfólio de artigos selecionados, a a análise sistêmica do portfólio; e na sexta seção apresenta-se a conclusão do trabalho e oportunidades futuras de pesquisa.

2. Referencial teórico

2.1. Inovação

A implantação de uma nova ideia, que transforme uma mudança em um produto, em um processo produtivo, ou procedimento administrativo, tendo por objetivo melhorar os resultados da empresa de maneira a agregar valor para os interessados e tornando a organização mais competitiva é uma forma de inovar. Além disso, a prática de inovar se constitui num fator importante para o sucesso da empresa, pois contribui na maximização dos resultados econômicos. (OECD, 2006).

Assim, deve-se considerar no estudo da inovação que ela resulta de um processo coletivo de aprendizagem, isto é, além da dinâmica interna as organizações há a natureza social e interativa do processo inovativo que implicam o estabelecimento de interações com clientes, fornecedores, colaboradores e outras fontes de conhecimentos que se façam necessárias, como universidades, institutos tecnológicos e sistemas de treinamento. Por isso, a cooperação entre empresas demonstra uma aceleração na taxa de inovação e algumas teorias como a inovação aberta (CHESBROUGH, 2003), mais recentemente, nos dizem que a inovação está saindo do foco de pesquisa e desenvolvimento internos das organizações para um processo coletivo onde as empresas se preocupam em formar parcerias de modo a reduzir os riscos envolvidos nos processos de pesquisa e desenvolvimento.

Igualmente, o estabelecimento das redes de empresas que operam de forma inovadora, principalmente no contexto de inovação aberta, favorece o estabelecimento de canais de comunicação bem estruturados de conexão entre a área de pesquisa e desenvolvimento interno e o ambiente externo permitindo um fluxo rápido de informações (OECD, 2006). Portanto, a formação de uma rede consolidada com parcerias e articulação entre os atores além do alinhamento de seus objetivos podem ser favoráveis ao sucesso empresarial com relação à proteção de seus ativos e à continuidade da inovação.

2.2. Redes de empresas

Para Costa (2010) um arranjo produtivo local pode ser caracterizado como um espaço social, econômico e construído através da história por meio de uma aglomeração de empresas ou produtores que estão em constante interação dentro da esfera local. Para tanto, a partir de várias conceituações da literatura (SCHMITZ, 1999; SUZIGAN 2001; SUZIGAN, 2006) pode-se resumir algumas características comuns os arranjos produtivos locais: são concentrações geográficas e setoriais, formadas predominantemente por pequenas e médias empresas; estão inseridos em um tecido sócio-produtivo com instituições de apoio (universidades, centros de pesquisas, associações de classe, instituições públicas e órgãos governamentais, instituições financeiras); apresentam fortes vínculos interativos entres seus agentes econômicos, sociais e políticos; realizam práticas cooperativas; buscam eficiência coletiva e vantagem competitiva e o mais importante a articulação dos diversos agentes ou atores que formam o APL insere-se em um contexto territorial envolvendo aspectos sócio histórico-culturais, o que implica em diferentes trajetórias de desenvolvimento, com potenciais econômicos e sociais bem diferenciados.

Esse modelo de empresa promove as relações interorganizacionais, facilita a ampla aprendizagem, propicia ganhos de escala, redução de incertezas, acesso a recursos e informações, know-how e acessos a tecnologias o que permite que as empresas atinjam objetivos coletivos e se desenvolvam.

Diante disso, um desafio que se tem enfrentado, no entanto, é a incorporação da avaliação como uma atividade permanente na gestão da inovação nas empresas, apesar do zelo que demonstram nos processos de seleção de projetos a avaliação de desempenho fica em segundo plano (FERNANDES, 2008). Porém, há uma tendência de reversão desse quadro de forma que a avaliação seja incorporada como um elemento estruturante nas organizações, visto que mecanismos de avaliação de desempenho focados em gestão da inovação nas redes de empresas auxiliam na condução e definição das ações além de garantir melhores investimentos dos recursos das empresas, ou seja, a necessidade de avaliação surge da necessidade de medir e apresentar resultados para que a gestão da inovação em redes de empresas possa ter visibilidade e garantia de incentivos (VEDOVELLO; FIGUEREDO, 2005).

2.3. Avaliação de desempenho

A avaliação de desempenho se caracteriza por ser utilizada para medir a eficiência e eficácia de uma empresa, dos seus processos de negócio ou das atividades realizadas pelos seus colaboradores. Além disso, se constitui em uma metodologia que coopera com o processo de tomada de decisão pelo gestor, pois permite a medição da eficiência e eficácia de maneira a facilitar o uso da informação (BITITCI et al., 1997). Sendo assim, a avaliação de desempenho pode ser entendida como um processo de comparação entre o resultado efetivo e o resultado esperado pelo desenvolvimento de um trabalho dentro de um grupo ou organização individual.

Igualmente, devido ao nível de complexidade da inovação e seu impacto desde os investimentos em pesquisa até o retorno relativo ao produto final colocado no mercado, tendo ainda, os aspectos relacionados a gestão de pessoas, pode-se verificar a importância da aferição do desempenho desenvolvido com as atividades relacionadas à inovação nas empresas principalmente em redes de empresas, pois encontra-se na literatura um enfoque voltado para a busca de evidências da performance da inovação em empresas individuais que observam aspectos como setores da economia, comportamento do consumidor (SILVA et al., 2008) ou relacionados à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos (BREMSER; BARSKY, 2004).

Com isso, pode-se observar a importância da construção de um conhecimento que possa auxiliar gestores a expandir seu entendimento das circunstancias atuais em relação aos seus valores e preferências e conhecer as implicações que envolvem a tomada de decisão.

Outrossim, elegeu-se como eixo teórico para avaliação de desempenho o que é colocado por Ensslin et al (2010):

Avaliação de Desempenho é o processo para construir conhecimento no decisor, a respeito do contexto específico que se propõe avaliar, a partir da percepção do próprio decisor por meio de atividades que identificam, organizam, mensuram ordinalmente e cardinalmente, e sua integração e os meios para visualizar o impacto das ações e seu gerenciamento

Salienta-se que essa afiliação teórica se deu devido a esse conceito de avaliação de desempenho primar por um processo de gerenciamento voltado a construir, ficar e disseminar conhecimentos por meio da identificação, organização, mensuração e integração dos aspectos que são necessários e suficientes para fazer a mensuração e o gerenciamento do desempenho dos objetivos inerentes à organização.

3. Metodologia

Esta seção tem como objetivo situar o leitor diante do enquadramento metodológico da pesquisa. Assim a investigação do tema de pesquisa "Avaliação de desempenho da inovação em redes de empresas" deu- se por meio de uma pesquisa exploratória e descritiva. Descritiva porque tem o objetivo de identificar características das publicações e referências em um conjunto de banco de dados em um período determinado e exploratória pois gera conhecimento sobre o tema através do portfólio bibliográfico. Em relação à sua natureza, este trabalho constitui-se numa pesquisa teórica e ilustrativa, pois a ênfase é na ideia e ilustrativa porque apresenta um guia de passos a serem seguidos para realizar a busca bibliográfica. Já quanto à abordagem, combina técnicas qualitativas e quantitativas, pois na primeira desenvolve processo para identificar os artigos do portfólio bibliográfico e suas referências; e no segundo, nas análises realizadas por meio de contagem das variáveis investigadas (GIL, 1999).

A geração do conhecimento foi feita pela seleção do Portfólio Bibliográfico, por meio do método Knowledge Development Process- Constructivist ProKnow-C (ENSSLIN et al., 2010) que tem as etapas descritas na figura 1, identificando em um grupo de banco de dados os artigos mais alinhados pela percepção dos pesquisadores e destacando artigos, periódicos, autores e palavras-chaves dentro do Portfólio Bibliográfico para o tema em estudo. Os resultados da pesquisa são do tipo aplicada, pois é possível utilizar os conhecimentos gerados para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos através de artigos, autores e periódicos considerados relevantes na Análise Bibliométrica (MARCONI; LAKATOS, 2006).

Figura 1 – Macroetapas do processo Proknow-C


Fonte:TASCA et al, 2010

Sendo assim, em um primeiro momento realizou-se o processo de busca bibliográfica que foi realizado em periódicos internacionais com o objetivo de selecionar o portfólio bibliográfico. O processo tem duas fases principais: a seleção do banco de artigos brutos e a filtragem do banco de artigos.

Com a definição do portfólio parte-se para a segunda etapa do processo de identificação de informações para gerar conhecimento quanto ao tema onde é feita a análise dos artigos de forma a quantificar as informações existentes e fornecer as características destas publicações. Foram efetuadas 4 análises do Portfólio Bibliográfico: (i) Estimar o grau de relevância dos periódicos; (ii) Estimar reconhecimento científico de artigos; (iii) Estimar o grau de relevância dos autores; e (iv) Estimar palavras-chave mais utilizadas: nesse tópico quantificamos as palavras-chaves mais utilizadas dentre os artigos do portfólio.

Para análise do conteúdo dos artigos (BARDIN, 2004 apud BORTOLUZZI, 2014), foram utilizadas a leitura, interpretação e processamentos das informações dos artigos que compunham o portfólio bibliográfico. Para isso foi utilizado o processo proposto por Ensslin et al (2010) identificado como análise sistêmica que se constitui em um processo científico vinculado a afiliação teórica do autor de forma a propiciar a análise dos artigos que representam um tema de pesquisa a partir das lentes vinculadas a visão de mundo estabelecida.

Para tanto, as lentes utilizadas para analisar os artigos foram: abordagem; singularidade; processo para identificar; mensuração; integração e gestão. A primeira lente realiza a análise da construção do modelo de avaliação de desempenho. Já na segunda lente denominada singularidade o objetivo é analisar o reconhecimento por parte dos autores de que o problema é particular aos atores envolvidos no processo de avaliação de desempenho e de que o ambiente é singular. Na terceira lente é feita a análise do reconhecimento dos autores dos limites de conhecimentos do decisor e sua consideração dos valores do decisor nos critérios de avaliação. A quarta lente denominada mensuração identifica a utilização de algum tipo de escala pelos autores. A quinta lente - integração - visa identificar a integração dos critérios para obtenção de uma avaliação global do desempenho. E por fim a sexta lente - gestão- observa se os autores realizam o diagnóstico de pontos fortes e fracos da situação atual e se houve ações para melhorias no desempenho.

4. Análise e discussão dos resultados

4.1 O processo de busca bibliográfica

Na fase que constitui a seleção do banco de artigos bruto foram definidos os eixos de pesquisa e, consequentemente, as palavras-chaves para cada eixo. A busca, então, foi realizada por meio de 72 combinações possíveis entre as palavras chaves com o uso do operador booleano AND dentro das bases de dados Web of Science e Scopus que atendiam as diretivas: disponibilizar ferramenta de busca com a possibilidade de uso de expressões booleanos e as suas ferramentas de buscas deveriam disponibilizar a possibilidade de pesquisar nos campos: título, resumo e palavras-chave.

A partir disso obtivemos o retorno de 8.564 artigos que foram importados para o software Endnote, que consiste em um sistema de gerenciamento bibliográfico. Após a importação foram eliminados 5.665 artigos repetidos ficando um total de 2.899 artigos para leitura dos títulos. Na etapa de verificação do alinhamento do artigo através da leitura do título foram excluídos 2659, restando 240 artigos alinhados ao tema. A próxima etapa consistiu na identificação do reconhecimento científico dos artigos onde é aferido pelo número de citações do artigo em outros trabalhos científicos. Como forma de padronização utilizou-se o Google acadêmico como ferramenta para verificar o número de citações de cada artigo. Como resultado obteve-se 98 artigos com 95% das citações e 142 artigos com 5% das citações. Com isso passamos para a leitura dos resumos dos 98 artigos com maior reconhecimento científico de forma a identificar o alinhamento com o tema de pesquisa restando, então, 38 artigos. Na etapa seguinte foram analisados os 142 artigos com menor reconhecimento científico de maneira a identificar se o artigo era recente e se o autor estava presente nos artigos selecionados. Assim, por meio da leitura desses resumos foram identificados 34 artigos, totalizando 72 artigos. Por fim, foi feita a análise integral de 51 artigos, pois 21 deles não se encontravam disponíveis em meio eletrônico, por fim a partir da leitura dos artigos disponíveis em sua completude foram selecionados 8 artigos que formaram o portfólio de artigos internacionais.

4.2 Analise bibliométrica

A análise bibliométrica do Portfólio Bibliográfico construído concentrou-se nos 08 artigos selecionados na formação do referencial bibliográfico e os artigos de referência desse portfólio bibliográfico são os artigos que aparecem nas referências dos artigos do portfólio bibliográfico em um total de 265 artigos. Neste trabalho optou-se por realizar a análise dos gráficos de dispersão que agrupam as informações do perfil do Portfólio Bibliográfico e do perfil das referências bibliográficas do Portfólio Bibliográfico.

A primeira análise realizada, então, buscou identificar quais dos periódicos que tiveram destaque dentro do portfólio e das referências do portfólio:

Gráfico 1. Relevância do Periódico no Portfólio Bibliográfico e nas Referências


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Observa-se no gráfico 1, que o periódico "International Journal of Production Economics" apresentou destaque nas referências do Portfólio Bibliográfico. Esta análise torna-se importante para aqueles que buscam por informações sobre o tema e auxilia os pesquisadores que pretendem realizar publicações, direcionando para aqueles periódicos com maior relevância sobre o tema pesquisado.

A análise seguinte compara o número vezes que os artigo do Portfólio Bibliográfico foram mencionados no Google Scholar com o número de citações obtidas pelo autor mais citado do artigo nas referências do Portfólio Bibliográfico observado no gráfico 2:

Gráfico 2. Reconhecimento Cientifico dos Artigos


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Nesse sentido destaca-se que o artigo "A Framework for Evaluating Enterprise Network Performances" obteve grande número de citações e faz-se como artigo de destaque. A última análise do cruzamento das informações do Portfólio Bibliográfico e das referências do Portfólio Bibliográfico foi comparar o número de artigos que o autor teve dentro do Portfólio Bibliográfico com o número de vezes que o autor foi mencionado nas referências do Portfólio Bibliográfico, os resultados podem ser observados no gráfico 3.

Gráfico 3. Autores de destaque do Portfólio Bibliográfico


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Assim, observa-se que dentre eles pode-se destacar que: i) não houve nenhum destaque acerca do tema de pesquisa, pois todos apareceram em apenas um artigo; e ii) o autor Liu, Y. se destaca nas referências do Portfólio Bibliográfico.

Sendo assim, após a construção do portfólio e a análise bibliométrica foi desenvolvida a etapa de análise sistêmica onde os artigos são analisados sobre seus conteúdos com base nas lentes que integram o processo Proknow-C.

4.3 Análise sistêmica

Tendo em vista a afiliação teórica desse artigo a presente análise sistêmica evidencia os artigos do portfólio bibliográfico em cada uma das lentes do processo Proknow-C. Na primeira lente busca-se observar a construção do modelo de avaliação de desempenho que se divide em abordagem e local de coleta dos dados em relação ao local de uso do modelo, assim nessa análise realiza-se um confronto entre espaço - ambiente- de origem do conhecimento utilizado para construir o modelo com o espaço de origem do conhecimento utilizado para construir o modelo. Com isso pode-se identificar para cada artigo do portfólio bibliográfico onde o modelo foi construído e, posteriormente, o seu local de uso. Na gráfico 4, observa-se os critérios de análise na lente 1 assim como a quantidade de artigos.

 Gráfico 4. Análise quanto à abordagem


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Os modelos elaborados e aplicados no mesmo contexto, são aqueles específicos para medir determinada situação, na perspectiva deste estudo, foram os que analisaram previamente o que deveria ser medido para tomar decisões posteriores com relação aos aspectos inovativo aplicados em uma determinada rede de empresas (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006; CAGNAZZO, L., ET AL. 2010; ZHAO, Y.; LIU, Y.; SHEN, B. 2013).

Os modelos que foram construídos em um contexto adaptados e aplicados em outro contexto dizem respeito a estudos aplicados em redes de empresas após a sua adequação aos aspectos inovativos observados pelos pesquisadores (RAGHAVENDRA, N. V. AND M. H. BALA SUBRAHMANYA 2006; WU, I. L.; KALE, S.; KARAMAN, E. A. 2011; CHOI, J., ET AL. 2013; WU, I.L.; CHEN, J. L. 2014). Já os modelos que foram construídos em um contexto e aplicados em outro dizem respeito a estudos aplicados em mais de uma empresa, utilizando os mesmos métodos e técnicas de mensuração (GRANDO, A.; BELVEDERE, v. 2006).

Em comparação com a afiliação teórica adotada por esse trabalho onde tem-se a abordagem de construção do modelo focada no construtivismo, o modelo deveria ser construído e aplicado no mesmo contexto que lhe deu origem e fica evidente que poucos estudos dessa amostra tem essa preocupação sendo que em sua maioria o modelo foi construído, adaptado em aplicado a outro ambiente o que pode denotar que há uma lacuna em relação ao tema pesquisado.

Com relação ao primeiro aspecto da segunda lente - a singularidade dos atores - buscou-se identificar se os autores reconhecem e praticam que o modelo de avaliação de desempenho deve ser construído a partir do decisor e se há em seus artigos identificação dos decisores e pode ser observada na gráfico 5.

Gráfico 5. Participação do decisor no processo de apoio à decisão nos artigos do Portfólio Bibliográfico (Lente 2)


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Conforme apresentado no gráfico 5 a maioria dos artigos explicitam o decisor, mas não o levam em conta para construção do modelo, pois somente citam a escolha de um líder da rede de empresas (CAGNAZZO, L., ET AL. 2010) ou deixam explicito que houve a participação dos diretores das empresas (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006; GRANDO, A.; BELVEDERE, V. 2006; RAGHAVENDRA, N. V. AND M. H. BALA SUBRAHMANYA 2006; KALE, S.; KARAMAN, E. A. 2011), porém não os trazem como participantes na contrução do modelo. Já os demais estudos não identificam o decisor (CHOI, J., ET AL. 2013; ZHAO, Y.; LIU, Y.; SHEN, B. 2013; WU, I. L.; CHEN, J. L. 2014).

A gestão da inovação em redes de empresas é um problema complexo e tem particularidades como tecnologias, pesquisas básica e aplicada, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de projetos e portfólios e gestão do conhecimento entre outras situações que requerem uma avaliação de desempenho focada nos conhecimentos de um ou mais decisores e que outros afetados pelas decisões possam participar de alguma forma do processo de construção do modelo ( ENSSLIN, GIFFHORN et al., 2010).

Com relação a singularidade do contexto ocorre a análise com relação ao reconhecimento por parte dos autores de que o modelo de avaliação de desempenho deve ser construído para um determinado contexto e caso ocorra modificação de contexto é necessário a construção de um novo modelo. Todos os artigos analisados desenvolvem o modelo para um contexto, mas há possibilidade de utilização do modelo em outro contexto (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006; RAGHAVENDRA, N. V. AND M. H. BALA SUBRAHMANYA 2006; CAGNAZZO, L., ET AL. 2010; KALE, S.; KARAMAN, E. A. 2011; CHOI, J., ET AL. 2013; ZHAO, Y.; LIU, Y.; SHEN, B. 2013WU, I. L.; CHEN, J. L. 2014). Assim, observa-se que os autores não consideram as particularidades dos problemas enfrentados por cada decisor em seu contexto, isto é, que cada ambiente tem características distintas mesmo estando dentro do mesmo segmento de negócio o que entende-se como uma oportunidade para melhoria do reconhecimento e a prática da singularidade, visto que a utilização de um mesmo modelo em outro contexto pode trazer limitações ao estudo devido a generalização de conceitos importantes como missão, visão e valores das empresas ou da rede de empresas e, com relação a gestão da inovação um modelo bem sucedido em uma organização pode fracassar em outras, o que pode ser entendido como reconhecimento da importância de ter em conta a singularidade (ADAMS, BESSANT et al., 2006), então,  ao visualizar a afiliação teórica adotada nesse artigo, deve-se levar em consideração as particularidades do contexto e os conhecimentos do decisor como uma forma de agregar conhecimento ao modelo, além de aperfeiçoar o processo de avaliação de desempenho.

A terceira lente, processo para identificar, busca analisar a forma como os artigos do portfólio bibliográfico identificam e reconhecem os limites de conhecimento do decisor e também consideram seus valores para identificar os critérios de avaliação (BORTOLUZZI, 2013).

No que refere-se ao conhecimento e valores do decisor constatou-se, em um primeiro momento, que nenhum dos artigos que compõem o portfólio reconhecem os limites de conhecimento do decisor sobre as variáveis que deveriam se consideradas na construção do modelo de avaliação de desempenho o que significa que os autores consideram que o decisor sabe quais os objetivos são importantes no processo de mensuração e, assim, abre uma oportunidade de melhoria que seria a de considerar a necessidade de expansão do conhecimento do decisor com relação ao contexto em que está inserido e o envolver no processo de identificação e operacionalização da mensuração dos critérios.

Já com relação aos valores do decisor observa-se no gráfico 6 que na maioria dos artigos o processo utilizado para identificar os critérios não tem em conta os valores do decisor e no restante o processo utilizado para identificar os critérios está parcialmente alicerçado nos valores do decisor. Em um dos estudos fica explicito que foram realizadas várias reuniões com utilização da técnica de brainstorming para que houvesse a transferência de conhecimento dos decisores (CAGNAZZO, L., ET AL. 2010) e no outro os autores somente explicitam que houve questionamento aos decisores (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006).

Gráfico 6. Artigos do Portfólio Bibliográfico que processo utilizado para identificar os objetivos considera os valores do decisor (Lente 3)


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Para o processo de gestão de inovação, deve-se reconhecer que os critérios utilizados na avaliação de um problema representam as propriedades operacionais do contexto que estão relacionados com os valores e preferências de um decisor (ROY e VANDERPOOTEN, 1996). Os autores do presente trabalho entendem que, em problemas complexos como a gestão de inovação, essa identificação requer a construção de entendimento no decisor sobre o problema e sua participação para que os critérios selecionados estejam alinhados com os objetivos estratégicos do gestor (ENSSLIN, GIFFHORN et al. 2010).

A quarta lente tem seu foco na mensuração e tem como objetivo a identificação da utilização pelos autores de algum tipo de escala e se para a escala utilizada os autores respeitam os princípios de homogeneidade e não ambiguidade e, também, se atendem a teoria da mensuração, isto é, se as operações matemáticas e estatísticas realizadas são compatíveis com as escalas construídas (ENSSLIN E ENSSLIN, 2009).

Com relação a mensuração dos critérios percebe-se que todos os artigos realizam a mensuração o que vai de encontro a afiliação teórica adotada por esse trabalho, visto que a mensuração dos critérios de avaliação se faz importante para que a realização da avaliação de desempenho seja completa.

A integração dos critérios mensurados é analisada na quinta lente, ou seja, observa-se se os autores fazem a integração dos critérios que foram analisados no processo de construção do modelo para ter uma avaliação global de desempenho, conforme apresentada na gráfico 7: 

Gráfico 7. Análise em relação a integração (Lente 5)


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

Observa-se que a maioria dos artigos preocupam-se em realizar a integração dos critérios, desses artigos em um os autores trabalham com modelagem de equações estruturais que fornecem as correlações entre os fatores analisados (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006) e nos restantes é realizada a análise dos indicadores de forma conjunta apresentando suas correlações com uma conclusão avaliando o contexto geral (GRANDO, A.; BELVEDERE, V. 2006; CAGNAZZO, L., ET AL. 2010; ZHAO, Y.; LIU, Y.; SHEN, B. 2013; WU, I. L.; CHEN, J. L. 2014) e os demais não fazem essa integração, mesmo sendo importante para que haja uma avaliação global do desempenho. Dessa forma, conclui-se que há na amostra artigos que reconhecem a importância da integração das escalas, porém identifica-se como uma oportunidade de melhoria a realização da integração dos indicadores com estabelecimento de níveis de referências para cada um desses indicadores o que pode favorecer a fundamentação científica e legitimidade organizacional no apoio ao processo de gestão.

Na sexta lente temos dois aspectos a serem analisados: o diagnóstico da situação atual (gestão) e o aperfeiçoamento. Em relação ao primeiro a análise tem por objetivo identificar nos artigos se os autores elencam os pontos fortes e fracos da situação atual para realizar um diagnóstico e na outra análise busca-se verificar se o artigo gera ações de aperfeiçoamento por meio do processo ou se gera ações sem um processo estruturado e, também, se o artigo mensura a contribuição de cada ação na avaliação global de desempenho, sendo que evidencia-se que nenhum dos autores se preocupam em explicitar os pontos fortes e fracos da situação atual, ou seja, nos artigos analisados encontra-se o resultado da construção e aplicação do modelo proposto sem realizar um diagnóstico da situação o que caracteriza um ponto de melhoria na visão dos autores desse artigo.

Na segunda análise foi verificado se houve geração de ações de aperfeiçoamento do desempenho conforme gráfico 8:

Gráfico 8 - Análise em relação gestão no aspecto diagnóstico (Lente 6)


Fonte: Elaborado pelos autores (2015)

A partir disso, constatamos que a maioria dos artigos deixam implícitos formas de melhoria no processo de gestão de inovação dentro das redes de empresas estudadas como o acompanhamento de indicadores relacionados a eficiência e eficácia (ALEGRE, J.; LAPIEDRA, R.; CHIVA, R. 2006); qualidade do produto e prazos (GRANDO, A.; BELVEDERE, V. 2006) e indicadores relacionados a diversidade da rede de empresas, aos decisores e a abertura externa (CHOI, J., ET AL. 2013). Sendo assim, percebe-se que há a oportunidade de contribuir nos demais artigos com a incorporação de ações de aperfeiçoamento o que valoriza o processo de avaliação de desempenho, pois propicia o embasamento para o decisor de maneira a orientar sua atuação para melhorar o desempenho no contexto avaliado.

5. Considerações finais

O produto final da pesquisa foi um portfólio bibliográfico centrado na questão da avaliação de desempenho da inovação em redes de empresa construído a partir da aplicação do processo Proknow-C dentro das publicações internacionais.

Sendo assim, a construção do portfólio e as análises permitiram o entendimento de que, com relação a avaliação de desempenho da inovação em redes e empresas sob o enfoque da bibliometria não mostrou um autor ou um periódico de destaque dentro dos artigos do portfólio, no entanto, houve a identificação nos artigos que compõem as referências do portfólio, já quanto a análise sistêmica o conteúdo científico demonstra a utilização de diversos métodos, processos e abordagem sendo que pode-se identificar quatro lacunas como oportunidades para pesquisas futuras: 1)maioria dos artigos não leva em consideração o decisor no processo de construção ou adaptação do modelo de avaliação de desempenho (lente 2); 2)nenhum dos artigos reconhece que o decisor tem limitações em seu conhecimento (lente 3); 3) a deficiência na descrição do processo de integração das escalas de mensuração (lente 5); 4) não há clareza na descrição do diagnóstico da situação atual  e no processo que auxilia no aperfeiçoamento da empresa(lente 6).

Observa-se que a participação do decisor em todo o processo de elaboração e construção do modelo e o reconhecimento dos limites de seu conhecimento não são levadas em consideração pelos autores do portfólio, no entanto, tendo em vista a afiliação teórica desse trabalho, e que o processo de gestão da inovação é um problema complexo e tem particularidades em cada organização a avaliação de desempenho requer uma abordagem focada nas preferências de um ou mais decisores.

A mensuração dos critérios é importante para a avaliação de desempenho, sendo assim, a maioria dos artigos do portfólio realizam a mensuração no entanto não deixam explícito se as funções de valores de cada uma estão de acordo com as preferências do decisor, o que confronta a visão de mundo escolhida por esse artigo. Já com relação a integração, a maioria realiza a integração desses critérios, mas não explicitam como é realizada essa integração o que dificulta o diagnóstico sistêmico da situação atual e com isso a proposição de ações de aperfeiçoamento.

Portanto, a avaliação de desempenho da inovação em redes de empresas possui várias lacunas que podem ser preenchidas por novos estudos. Apesar disso, o presente artigo apresentou as seguintes limitações: o processo de busca limitou-se a periódicos internacionais não considerando as pesquisas nacionais e não realiza nenhuma proposição para preenchimento das lacunas que foram identificadas ao longo da pesquisa. Por conseguinte, sugere-se a ampliação da busca para periódicos nacionais além de anais de eventos e o desenvolvimento e possível aplicação de um modelo de avaliação de desempenho da inovação em redes de empresas de forma a atender as lacunas identificadas.

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1. Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR/Campus Pato Branco. rosainefiorio@gmail.com
2. Doutor em Engenharia de Produção. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR/Campus Pato Branco. scbortoluzzi@utfpr.edu.br

3. Doutor em Engenharia de Produção. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR/Campus Pato Branco. schenatto@utfpr.edu.br


 

Vol. 36 (Nº 24) Año 2015

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