Espacios. Vol. 36 (Nº 21) Año 2015. Pág. 11
Hamilcar BOING 1; Alexandre Leopoldo GONÇALVES 2; Gertrudes Aparecida DANDOLINI 3; João Artur de SOUZA 4
Recibido: 06/07/15 • Aprobado: 05/08/2015
RESUMO: Este artigo investigou a literatura sobre barreiras à inovação em PMEs, avaliando características, evidências, resultados, similaridades e diferenças. As pesquisas se concentraram na adoção de novas tecnologias, no impacto das barreiras a inovação, na gestão da inovação e na formação de parcerias, dentre outros temas. Dentre as principais constatações estão a concentração de pesquisas em indústrias e inovações em produtos, sendo que o custo aparece como a principal barreira. As principais diferenças percebidas avaliadas no contexto de países desenvolvidos e em desenvolvimento estão, respectivamente, nas barreiras de habilidades para inovar e em barreiras externas. |
ABSTRACT: This article investigated the literature on barriers to innovation in SMEs, evaluating characteristics, evidence, findings, similarities and differences. The researches were mostly focused on the adoption of new technologies, the impact of barriers to innovation, management innovation and training partnerships, among other topics. Among the major findings are the concentration of research in industries and product innovations, and the cost appears as the main barrier. The main perceived differences evaluated in the context of developed and developing countries are, respectively, skills barriers to innovate and external barriers. |
As pequenas e médias empresas (PMEs) estão se tornando cada vez mais importante para a criação e desenvolvimento de uma economia moderna, dinâmica e baseada no conhecimento, por sua capacidade de promover o empreendedorismo e as competências empresariais e pela flexibilidade e facilidade em se adaptar rapidamente às mudanças de mercado e gerar novos postos de trabalho (Govori, 2013). Elas são a principal fonte de abastecimento para a maioria das grandes indústrias e produzem uma variedade de bens necessários para os usuários finais (Hiregoudar and Soragaon, 2011). Contudo, fatores como o aumento da concorrência, a necessidade de lançamento de inovações contínuas e o uso crescente das tecnologias da informação forçam essas empresas a melhorarem sua competitividade para crescerem e sobreviverem (Aragón-Sánchez and Sánchez-Marín, 2005).
O interesse nas PMEs pode ser compreendido quando analisado seu impacto sobre a economia de diferentes países e regiões, desenvolvidos ou em desenvolvimento. O percentual de PMEs é superior a 99% das empresas na maioria dos países (European Comission, 2012; Küller et al., 2012; Wynarczyk et al., 2013, ESCAP, 2012, Braga and Braga, 2013; Liming, 2011; Hernández-Mogollon et al., 2010; Walker and Preuss, 2008; IBGE, 2010). As PMEs também tem representação significativa no número de empregos e na arrecadação de impostos (Keizer, 2002; Caca, 2010; Liming, 2011; Hiregoudar and Soragaon, 2011). Diante desse contexto, desenvolver a economia de um país ou região passa por promover o crescimento das PMEs (Galia and Legros, 2004), o que vem influenciando pesquisadores a concentrar estudos na busca por soluções para fomentar o crescimento de empresas desse porte (Hasshi and Krasniqi, 2011).
Um dos principais caminhos apontados na literatura para o crescimento das PMEs é através da inovação (Keizer, 2002; Galia and Legros, 2004; Tabas et al., 2011). Não adotar a inovação como estratégia de negócios leva ao risco das empresas perderem competitividade (Madrid-Guijarro et al., 2009), necessitando, portanto, criarem produtos e serviços inovadores a fim de prosperar (Trotter and Vaughan, 2012). A gestão do processo de inovação é um fator de sucesso competitivo das empresas (Adams, 2006), porém, nas PMEs a gestão da inovação ocorre de maneira diferente em relação a grandes empresas, pois comandam menos recursos, têm menos P&D e geralmente enfrentam mais incertezas e entraves à inovação, as chamadas barreiras a inovação (Tödtling and Kaufmann, 2002; Madrid-Guijarro et al., 2009). Embora nem todas as PMEs inovem (Hoffman et al., 1998), elas possuem potencial para inovar (Aragón-Sánchez and Sánchez-Marín, 2005), o que evidencia a necessidade de investigação sobre como promover o potencial de inovação em PMEs (Tabas et al., 2011).
A principal motivação dessa pesquisa foi identificar as principais contribuições da literatura específica sobre PMEs relacionadas ao tema barreiras a inovação. Seus objetivos envolvem identificar as principais características e o contexto em que as pesquisas sobre PMEs foram realizadas, identificando as similaridades e diferenças entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Inovações são amplamente reconhecidas como fator chave para a competitividade de empresas (Madrid-Guijarro et al., 2009), porém, apesar da reconhecida importância, não existem garantias de sucesso para as atividades de inovação, havendo sempre uma dose de incerteza, composta de fatores técnicos, mercadológicos, sociais, políticos e outros, gerando baixas probabilidades de sucesso, a menos que sejam cuidadosamente gerenciadas (Tidd et al., 2008).
O conjunto de fatores, objetivos e subjetivos, que limitam o potencial de inovação das empresas são chamados de barreiras a inovação (Tabas et al., 2011). Compreender essas barreiras pode ajudar no desenvolvimento de estratégias empresariais e políticas governamentais que contribuam para o crescimento econômico e, criação de empregos (Madrid-Guijarro et al., 2009).
A origem das barreiras a inovação está associada a um conjunto de fatores, que podem ser subdivididos em externos e internos (Hadjimanolis, 1999, Madrid-Guijarro et al., 2009; Demirbas et al., 2011). Dentre as principais barreiras internas encontram-se fatores como o custo de P&D, falta de recursos financeiros, cultura empresarial avessa a riscos, ausência de conhecimentos e habilidades para inovar e problemas de gestão organizacional. Corrupção, concorrência desleal, falta de financiamento e falta de políticas públicas estão entre as principais barreiras externas a inovação em PMEs (Hadjimanolis, 1999; Galia and Legros, 2004; Segarra-Blasco et al., 2008; Madrid-Guijarro et al., 2009; Demirbas et al., 2011; Hashi and Krasniki, 2011; Mbatha, 2012).
As publicações sobre barreiras a inovação em PMEs nas bases científicas Scopus e Web of Science (WOS) iniciaram em 1989 e se concentraram em identificar os entraves a inovação, a aplicação de soluções em regiões e setores econômicos específicos e a adoção de novas tecnologias, dentre outros temas. Kleinknecht (1989) avaliou o impacto do tamanho de empresas nas atividades de inovação. Hadjimanolis (1999), Madrid-Guijarro et al. (2009) e Tabas et al. (2011) avaliaram quais os principais entraves a inovação enfrentados pelas PMEs. Pullen et al. (2012) e Spithoven et al. (2013) pesquisaram a adoção de open innovation, enquanto que eficiência energética foi o tema de pesquisadores como Trianni et al. (2013). As pesquisa que abordam PMEs e barreiras a inovação publicadas possuem temáticas diversificadas, envolvendo ainda temas como a gestão do conhecimento, treinamento de funcionários, formação de parcerias, internacionalização de empresas, gestão da inovação, ecodesign e adoção de novas tecnologias, dentre outras.
A pesquisa, baseada em busca sistemática a partir de revisão da literatura, foi desenvolvida em quatro etapas, sendo:
a) Primeira etapa – análise de publicações nas bases Scopus e WOS: foi realizada consulta sobre o tema-chave "barreiras à inovação em PMEs", utilizando a busca por nome do artigo, resumo ou palavras-chave através das expressões "barreira(s)", "inovação" e "PME(s)", com o operador "E", em língua inglesa, com data de publicação até o ano de 2013. Foram encontrados 106 artigos em cada base, com coincidência de 46 artigos (21,7%), resultando em um total de 166 artigos, cuja análise foi utilizada para gerar estatísticas descritivas sobre as barreiras a inovação em PMEs.
b) Segunda etapa - análise das barreiras à inovação e do contexto das pesquisas: Entre os 166 artigos encontrados na primeira etapa, foram identificados aqueles disponíveis na íntegra, os quais somaram 65 artigos. Para ampliar as bases da pesquisa e enriquecer a fundamentação sobre as barreiras e soluções encontradas, foi adicionada literatura complementar, com origem em:
i) consulta as bases Scopus e WOS com as expressões "barreira(s)" e "inovação" com operador "E", em língua inglesa;
ii) pesquisas citadas pelos 65 artigos selecionados na primeira etapa;
iii) publicações de autores consagrados.
Os critérios de seleção da literatura complementar incluiu: maior quantidade de citações nas bases Scopus e WOS, disponibilidade na íntegra da publicação, conteúdo e aderência aos subtemas identificados nessa pesquisa e convergência com as barreiras e soluções apontadas pelos artigos selecionados na primeira etapa, sendo incluídos 17 artigos.
Adicionalmente, foram incluídas pesquisas desenvolvidas no Brasil a partir das expressões "barreira(s)", "inovação" e "PME(s)" com o operador "E", em língua portuguesa, utilizando os mecanismos de busca do Google, resultando em cinco artigos. Ao todo, 87 artigos integraram o portfólio de análise dessa etapa da pesquisa. Todas as consultas foram atualizadas em 01/03/2014 e selecionaram artigos publicados até 2013.
c) Terceira etapa: levantamento das características dos 87 artigos selecionados através da análise das metodologias e descrição das pesquisas. Resultados foram identificados através das seções de resultados. Soluções, evidências e recomendações foram identificadas através da análise das seções de discussão, resultados e conclusão. Similaridades e diferenças foram levantadas através da comparação dos resultados obtidos nos artigos avaliados.
Esta seção apresenta dados descritivos sobre o conjunto de pesquisas sobre barreiras à inovação em PMEs, sendo avaliados o país de origem, os locais de execução, as metodologias adotadas, o foco das pesquisas e tendências de publicações.
A primeira etapa da pesquisa teve como objetivo identificar a quantidade de publicações, as temáticas mais pesquisadas e as tendências de publicação.
A análise dos 166 artigos identificados na primeira etapa da pesquisa foi realizada a partir dos resumos e mostrou uma grande diversidade de assuntos abordados, que foram classificados em 15 subtemas, identificados e descritos na Tabela 1.
Tabela 1: Subtemas adotados para classificação dos artigos e quantidade de publicações.
Subtema |
Descrição |
Scopus |
WOS |
Total de artigos* |
Adoção de novas tecnologias (TIC) |
a) Adoção de ferramentas de gestão (softwares) (ex.: CRM, e-business, e-trade); b) Adoção de TIC; c) Comércio eletrônico; d) Marketing digital. |
19 |
21 |
34 |
Barreiras à inovação |
Identificação das barreiras à inovação e seus impactos. |
24 |
16 |
33 |
Gestão da inovação |
Métodos e fatores de produtividade, atores de inovação, tomada de decisão, fatores de vantagem competitiva, empreendedorismo, adoção de ATM, Gestão do Front End da Inovação (FEI). |
17 |
17 |
27 |
Parcerias |
Parcerias entre empresas, clusters e sistemas de inovação regionais e entre empresas e universidades. |
14 |
12 |
21 |
Eco inovação |
Práticas de produção com menor impacto ambiental e ecológico. |
5 |
7 |
9 |
Inovação aberta |
Adoção de inovação aberta para ampliação das bases de conhecimentos. |
6 |
7 |
8 |
Transferência de conhecimento |
Avaliação dos processos de transferência e compartilhamento de conhecimento interorganizacional. |
3 |
6 |
6 |
Financiamento da inovação |
Estudos sobre financiamento da inovação; Políticas públicas de financiamento da inovação; Capitais de risco. |
3 |
4 |
5 |
Gestão do conhecimento |
Gestão e compartilhamento do conhecimento intraorganizacional. |
4 |
3 |
5 |
Eficiência energética |
Práticas, tecnologias e materiais com melhor eficiência energética. |
3 |
4 |
4 |
Fatores externos |
Fatores externos que influenciam o desenvolvimento de inovações. |
3 |
3 |
4 |
Internacionalização |
Participação em mercados estrangeiros por PMEs. |
2 |
3 |
4 |
Responsabilidade e marketing social |
Adoção de práticas de responsabilidade social ou o uso de marketing social. |
2 |
2 |
4 |
Gênero |
Participação de mulheres em atividades de inovação. |
0 |
1 |
1 |
Treinamento de funcionários |
Métodos, aplicação e resultados de programas de treinamento e capacitação de funcionários. |
1 |
0 |
1 |
Total |
212 |
166 |
* Total de artigos somadas as duas bases e excluídos os artigos coincidentes.
A análise por subtemas mostrou, conforme a Tabela 1, quatro temáticas predominantes de acordo com a quantidade de publicações, sendo: a) adoção de novas tecnologias, b) análise das barreiras à inovação, c) a gestão da inovação, e d) a formação de parcerias. Os quatro temas representaram aproximadamente 70% das publicações.
b) As tendências dos subtemas mais publicadas
A Figura 1 mostra um crescimento das publicações sobre os quatro subtemas mais publicados, em especial a partir do ano de 2005. Destaque para artigos relacionados a análise das barreiras à inovação, gestão da inovação e parcerias, com publicações contínuas nos últimos 5 anos.
Figura 1: Publicações dos principais subtemas sobre barreiras a inovação em PMEs.
A segunda e terceira etapa da pesquisa, baseada nos 87 artigos selecionados, identificou as metodologias adotadas, o nível de desenvolvimento social e econômico dos países pesquisados, a amplitude dos dados coletados nas amostras das pesquisas e os segmentos econômicos pesquisados.
Foram computadas 101 técnicas metodológicas para a condução das pesquisas (soma das metodologias citadas pelos artigos), envolvendo 12 metodologias distintas. As metodologias baseadas em entrevistas ou questionários com proprietários ou alta gestão somaram 53,5% das pesquisas. Além delas, foram adotadas a análise estatística sobre bases de dados de outras pesquisas ou projetos (19,8%), o estudo de casos (10,9%) e outras metodologias, como o desenvolvimento de frameworks teóricos, revisão da literatura, workshops, corporate reports e web site de empresas que, juntas, somaram 15,8% dos casos.
Dentre os 87 artigos avaliados, 42 (48,3%) possuem autoria em países desenvolvidos, 36 (41,4%) em países em desenvolvimento e 9 artigos (10,3%) não indicaram com precisão o local da pesquisa (indicaram um continente, um conjunto de países ou eram baseados em frameworks teóricos). A classificação dos países foi baseada no índice de desenvolvimento humano - IDH (UNDP, 2013). Dentre os 79 artigos que identificaram os locais de execução foram pesquisados um total de 100 países, sendo 57 desenvolvidos (IDH ≥ 0,85) e 43 em desenvolvimento (IDH < 0,85).
Foram identificados 54 artigos que utilizaram e especificaram a quantidade de entrevistas ou questionários, totalizando 13.080 entrevistas, sendo 9.116 (69,7%) em países desenvolvidos, 3.750 (28,7%) em países em desenvolvimento e 214 (1,6%) sem identificação exata do local de execução.
A análise dos segmentos econômicos considerou 82 artigos (5 artigos excluídos eram baseados em frameworks teóricos). Desses, 32 artigos não qualificaram seus dados em relação a setores econômicos. Nos 50 artigos restantes, foram identificados 138 ocorrências e 29 segmentos econômicos distintos, com forte ênfase em indústrias, em especial manufaturas, seguidos por indústrias de alimentos e bebidas e do setor de alta tecnologia, conforme a Tabela 2.
Tabela 2: Segmentos pesquisados sobre barreiras a inovação em PMEs.
Setor Econômico |
Quantidade |
Total |
% absoluto |
% relativo* |
|
Serviços |
17 |
17 |
12,3% |
16,0% |
|
Comércio |
3 |
3 |
2,2% |
2,8% |
|
Indústria |
Biotecnologia |
1 |
86 |
62,3% |
81,2% |
Tecnologia |
8 |
||||
Alimentos e bebidas |
9 |
||||
Química/petroquímica |
4 |
||||
Manufatura |
49 |
||||
Construção |
6 |
||||
Outros |
9 |
||||
Não especificado |
32 |
32 |
23,2% |
- |
* Valor proporcional excluídos os artigos sem setor econômico especificado.
Diversos fatores na literatura são identificados como barreiras à inovação em PMEs. Nesse artigo, as barreiras a inovação em PMEs identificadas foram subdivididas em quatro classes: barreiras financeiras (associada a custo e recursos financeiros), externas (associada a fatores com origem externa), institucionais (associadas a gestão da inovação) e de habilidades (associadas a competências para inovar). As Tabelas 3 a 6 descrevem as principais barreiras a inovação em PMEs encontradas na literatura, subdivididas por classes e por nível de desenvolvimento econômico do país de origem da pesquisa.
Tabela 3: Principais barreiras financeiras à inovação em PMEs
Barreira a inovação |
Autores (por estágio de desenvolvimento do país da publicação) |
|
Desenvolvido |
Em desenvolvimento |
|
Alto custo da inovação |
Galia and Legros (2004), Segarra-Blasco et al. (2008), Albors-Garrigos et al. (2009), Madrid-Guijarro et al. (2009), Trotter and Vaughan (2012); Braga and Braga (2013) |
Hadjimanolis (1999), Demirbas et al.(2011), Mbatha (2012) |
Dificuldade de controlar custos em P&D |
March-Chordà et al. (2002), Madrid-Guijarro et al. (2009) |
Hadjimanolis (1999) |
Falta de recursos para investir em inovação |
Kleinknecht (1989), Segarra-Blasco et al. (2008) |
Taymaz and Üçdoǧruk, (2009); Tabas et al. (2011); Govori (2013) |
-----
Tabela 4: Principais barreiras institucionais à inovação em PMEs
Barreira a inovação |
Autores (por estágio de desenvolvimento do país da publicação) |
|
Desenvolvido |
Em desenvolvimento |
|
Excessiva percepção de risco associado a inovação e cultura avessa a riscos |
Kleinknecht (1989), Galia and Legros (2004), Segarra-Blasco et al. (2008), Madrid-Guijarro et al.(2009); Braga and Braga (2013) |
Hadjimanolis (1999), Demirbas et al.(2011), Oh et al. (2012) |
Falta de tempo para inovar |
Evangelista et al. (2010) |
Hadjimanolis (1999); Dorow (2013) |
Comunicação pobre com clientes ou falta de foco em clientes |
Galia and Legros (2004), Albórs-Garrigos et al. (2009), Tödtling; Kaufmann (2002), Trotter and Vaughan (2012) |
Souza (2011), Morledge (2011) |
Adoção de métodos pobres de gestão empresarial ou gestão da inovação |
Kleinknecht (1989), Kohn and Husig (2006), Trotter and Vaughan (2012) |
Souza (2011), Oliveira (2007), Dorow (2013), Müller et al. (2012), Ozgenera and Iraz (2006), Xiao (2007), Liming (2011), Yan and Wei (2011); Tabas et al. (2011) |
Medição de performance e avaliação de resultados |
Hudson et al. (2001) |
|
Resistência à mudanças de empregados |
Madrid-Guijarro et al. (2009); Hiregoudar and Soragaon, (2011) |
|
Estrutura da empresa não flexível |
Braga and Braga (2013) |
|
-----
Tabela 5: Principais barreiras à inovação em PMEs associadas a falta de habilidades
Barreira a inovação |
Autores (por estágio de desenvolvimento do país da publicação) |
|
Desenvolvido |
Em desenvolvimento |
|
Falta de informações técnicas ou de habilidades para inovar |
Kleinknecht (1989), Galia and Legros (2004), Trotter and Vaughan (2012), Kohn and Husig (2006), Segarra-Blasco et al. (2008), Madrid-Guijarro et al. (2009); Braga and Braga (2013) |
Hadjimanolis (1999), Demirbas et al. (2011), Mbatha (2012) |
Falta de conhecimentos sobre mercados |
Galia and Legros (2004), Segarra-Blasco et al. (2008), Madrid-Guijarro et al. (2009), Braga and Braga (2013) |
Demirbas et al.(2011), Inbal and Tzachor (2013) |
Falta de mão de obra qualificada |
Kleinknecht (1989), Segarra-Blasco et al. (2008), Albors-Garrigos et al. (2009), Madrid-Guijarro et al.(2009) |
Hadjimanolis (1999), Stanisławski and Olczak (2010), Demirbas et al. (2011) |
Necessidades de ampliação das bases de conhecimento |
Hernández-Mogollon et al. (2011) |
Panagiotakopoulos (2011) |
Transferência de conhecimento |
Braun and Hadwiger (2011), Tranekjer and Knudsen (2012) |
|
Gestão e compartilhamento do conhecimento |
Desouza and Awazu (2006) |
|
Necessidade de formação de parcerias |
Morledge (2011), Keizer (2002), Tödtling and Kaufmann (2002), Youtie and Shapira (2008), Segarra-Blasco et al. (2008), Madrid-Guijarro et al. (2009), Jaegersberg and Ure (2011), Klewitz (2012), Lehtoranta et al. (2012), Trianni et al. (2013); Evangelista et al. (2010) |
Hadjimanolis (1999), Huang and Lin (2006), Yusuf (2008), Hashi and Krasniqi 2011), Salum (2012) |
Falta de parceiros para compartilhar conhecimento |
Evangelista et al. (2010) |
|
Baixa adoção de open innovation |
Tranekjer and Knudsen (2012), Wynarczyk et al. (2013), Spithoven et al. (2013) |
|
----
Tabela 6: Principais barreiras externas a inovação em PMEs
Barreira a inovação |
Autores (por estágio de desenvolvimento do país da publicação) |
|
Desenvolvido |
Em desenvolvimento |
|
Falta ou dificuldade de acesso a fontes apropriadas de financiamento da inovação |
Keizer (2002), Galia and Legros (2004), Segarra-Blasco et al. (2008), Albors-Garrigos et al. (2009), Madrid-Guijarro et al.(2009); Hofman and Bruijn (2010) |
Hadjimanolis (1999), Demirbas et al.(2011), Hashi and Krasniqi (2011); Caca (2010) |
Falta de políticas ou incentivos públicos para P&D |
Albors-Garrigos et al. (2009), Madrid-Guijarro et al. (2009) |
Demirbas et al. (2011), Hadjimanolis (1999), Taymaz and Üçdoǧruk (2009), Stanisławski and Olczak (2010), Liming (2011), Zhu et al. (2012); Govori (2013); Tabas et al., (2011) |
Legislação, burocracia, regulamentação, impostos e inflação |
Galia and Legros (2004); Braga and Braga (2013) |
Hadjimanolis (1999), Zhu et al. (2012), Hashi and Krasniqi (2011), Aidis (2005), Demirbas et al.(2011); Caca (2010) |
Corrupção |
|
Demirbas et al. (2011), Hashi and Krasniqi (2011), Aidis (2005); Govori (2013) |
Impactos da economia informal ou desleal |
|
Stanisławski and Olczak (2010), Demirbas et al. (2011); Caca (2010) |
Crime organizado |
|
Hashi and Krasniqi (2011) |
Pouca abertura de clientes |
Braga and Braga (2013) |
|
Tamanho reduzido do mercado |
Braga and Braga (2013) |
|
Ensino superior não atende as necessidades futuras de formação para as empresas |
|
Tabas et al. (2011) |
Falta de eletricidade |
|
Caca (2010), Hiregoudar and Soragaon (2011) |
Algumas temáticas merecem destaque, apesar de pouco abordadas. No âmbito das questões ecológicas, o foco alterna entre uma produção mais limpa (van Hemel and Cramer, 2002; Furukawa and Odake, 2010; Buttol et al., 2012; Klewitz, 2012; Tschiggerl and Wolf, 2012; Zhu and Geng, 2013; Fernández-Viñé et al., 2013) e eficiência energética (Cagno and Trianni, 2013; Mlecnik, 2013; Trianni et al., 2013).
Sobre o tamanho das empresas, algumas pesquisas mostram que este impacta no desenvolvimento de inovações (Taymaz and Üçdoǧruk, 2009; Trianni et al., 2013), enquanto que outras pesquisas indicam impacto na percepção dos obstáculos pelos gestores (Mlecnik, 2013) ou que o impacto não é significativo (Kleinknecht, 1989; Tabas et al., 2011).
O uso intensivo de TIC mostram impactos no perfil inovador da empresa, indicando que, quanto maior o uso, mais propenso à inovação é o perfil da empresa. Porém, exigem o domínio de novos conhecimentos e sua adoção depende de vencer barreiras como a falta de confiança, a falta de privacidade e a falta de habilidades necessárias (Mbatha, 2012). Outras ferramentas e seus impactos também foram alvo de pesquisas, como a adoção de customer relationship management - CRM (Ozgenera and Iraz, 2006), gestão da inovação (Kohn and Husig, 2006) e eco-inovação (Buttol et al., 2012).
A análise de barreiras à inovação e seus impactos em PMEs apresenta convergência da maioria dos fatores na literatura, com destaque para custo, falta de recursos humanos e financeiros, problemas de gestão e falta de habilidades para inovar.
A pesquisa mostrou que existe um equilíbrio entre a quantidade de países de origem dos autores das pesquisas e a quantidade de países envolvidos nas pesquisas em relação ao seu estágio de desenvolvimento socioeconômico, mas não entre a quantidade de informações utilizadas (medidas através da quantidade de entrevistas), de setores da economia avaliados e das metodologias adotadas para a coleta de dados, indicando que é necessário o aprofundamento de estudos para a validação e replicação dos resultados encontrados em contextos diferentes.
Considerando o estágio de desenvolvimento socioeconômico dos países de origem das pesquisas, observou-se que, em geral, as barreiras à inovação são similares em países desenvolvidos e em desenvolvimento, o que leva a crer que soluções desenvolvidas em um contexto podem ser replicadas ao outro, respeitadas as peculiaridades de cada contexto. As principais diferenças estão centradas em barreiras externas, como falta de políticas públicas, burocracia, corrupção, crime organizado, maior dificuldade de acesso a financiamentos e excesso de carga tributária, que são citadas com maior frequência em países em desenvolvimento e a falta de conhecimentos e habilidades para inovar, que aparecem com maior frequência nas pesquisas em países desenvolvidos.
As barreiras financeiras, em especial o custo, aparecem como principais barreiras a inovação em PMEs. Porém, a aversão a riscos, que se reflete, entre outros fatores, em investimentos em inovação, na busca por financiamentos e na contratação de mão de obra especializada e formação de equipes de P&D, também é uma forte barreira à inovação e que não é listada nas pesquisas com a mesma frequência que o fator custo.
As barreiras institucionais e de habilidades evidenciam a falta de recursos internos das empresas, na gestão da inovação e em conhecimentos sobre demanda de clientes, novas tecnologias ou mercados para realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Essas barreiras são comuns em países desenvolvidos, onde são mais citadas, e em desenvolvimento.
A maior evidência das barreiras externas em países em desenvolvimento pressupõe que essa ênfase ocorra em função do contexto em que atuam, mais turbulento, com ausência de políticas públicas e contextos financeiros desfavoráveis, colocando as barreiras institucionais e de habilidades em segundo plano.
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1.Professor do DASS do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Brasil, hamilcar@ifsc.edu.br
2. Professor(a) do PPEGC da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil: alexandre.l.goncalves@gmail.com
3. Professor(a) do PPEGC da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil:ggtude@gmail.com
4 Professor(a) do PPEGC da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil: jartur@gmail.com