Espacios. Vol. 33 (4) 2012. Pág. 9 |
Conflitos em Projetos de Tecnologia da Informação – evidências empíricas encontradas de um surveyConflicts in Information Technology Projects – empirical evidences found in a surveyRenato de Oliveira Moraes 1 y Fernando José Barbin Laurindo 2 Recibido: 02-10-2011 - Aprobado16-07-2012 |
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RESUMO: |
ABSTRACT: |
1. IntroduçãoA Tecnologia da Informação (TI) tem assumido papel de crescente importância nas organizações atuais como elemento que viabiliza estratégias competitivas em várias situações. Por sua vez, no atual contexto de mercados altamente competitivos, as empresas têm utilizado a gestão de projetos (GP) como instrumento para implantar, de forma eficiente e eficaz, uma infra-estrutura de TI alinhada com as metas organizacionais. A importância de uma competência em gestão de projetos de TI torna-se ainda maior, senão fundamental, nas empresas que atuam no mercado de software. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) realiza, regularmente, desde 1993, no âmbito do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), uma pesquisa sobre a indústria de software brasileira em que procura retratar a situação e a evolução desse setor da economia. A evolução dos resultados observados desde 1993 tem mostrado que esse setor caracteriza-se por mudanças tecnológicas constantes e aceleradas que exigem o crescimento e a modernização da indústria e da prestação de serviços, baseados não só na inovação e incorporação de novas tecnologias, nem no capital, mas na capacidade gerencial das organizações que devem promover a competição de forma agressiva e em crescentes níveis de qualidade e produtividade.(grifo dos autores). Desenvolver um projeto pode ser visto como uma forma de criar um produto único e inovador (pmbok, 2004; MAXIMIANO, 2002). Isto faz com que as diversas partes envolvidas (stakeholders) tenham expectativas e necessidades diferentes cujo choque gera diferentes formas de conflito. Entender as principais fontes de conflito e a forma pela qual são tratados é o primeiro passo para uma análise mais ampla da gestão de conflitos nos projetos de TI (FLANNES e LEVIN, 2001; Singh e Vlatas,1991). Na presente pesquisa, foram analisadas as fontes e os modos de resolução de conflitos nas diversas fases de desenvolvimento dos projetos através de um survey exploratório. A amostra de 25 elementos foi composta de gerentes e membros de equipes de desenvolvimento que expressaram, por meio de um questionário fechado, suas percepções sobre a freqüência das fontes e modos de resolução de conflitos durante o desenvolvimento de destes projetos. Os resultados sugerem que existe uma preferência, nas situações de conflito, por alternativas que tragam algum tipo de ganho ou benefício para as partes envolvidas. 2. Revisão BibliográficaOs projetos de TI, em particular os projetos de software, podem ser desenvolvidos através de diferentes modelos e paradigmas. A bibliografia (PRESSMAN, 1993 e 1995; SOMMERVILLE, 1995) mostra quatro diferentes ciclos de vida do processo de software: ciclo de vida clássico (seqüencial), evolucionário, incremental e espiral. Aparentemente, ainda existe uma preferência em relação modelo de ciclo de vida clássico, apesar das vantagens que os demais apresentam em relação a ele (MORAES, 1999). Em função deste seu maior emprego e aceitação, o modelo de ciclo de vida clássico foi adotado neste trabalho. Neste modelo, o desenvolvimento ocorre através de uma seqüência de fases claramente identificadas. Percebe-se aqui uma forte influência do ciclo clássico de engenharia. Apesar de suas deficiências, este modelo foi escolhido pelo seu fácil entendimento e, talvez por isto mesmo, ser o de maior aceitação no ambiente brasileiro (Figura 1). Figura 1 Ciclo de vida clássico (water fall) Blackard e Gibson (2002) definem conflito como um processo dinâmico que reflete a interação entre duas ou mais partes que têm algum grau de diferença ou incompatibilidade entre si. Assim, conflito em projeto pode ser definido como uma disputa, desacordo ou desentendimento entre duas ou mais partes em relação a algo. Pode ser motivado por uma série de diferentes fatores. Contudo, os conflitos não devem ser entendidos como algo necessariamente ruim (SHENHAR, 2001). Quando tratados de forma positiva, eles podem tornar-se uma oportunidade para experiências positivas da equipe, como, por exemplo:
Por outro lado, quando não tratados de forma adequada, os conflitos podem ter conseqüências nefastas, entre as quais (SINGH e JOHNSON, 1998):
A resolução de conflitos em projetos pode ser tratada por meio de 5 alternativas distintas (KERZNER, 2003; SINGH e VLATAS, 1991; SBRAGIA, MAXIMIANO e KRUGLIANSKAS, 1986):
Um bom gerente de projetos deve ser capaz de identificar, em cada situação específica, qual a abordagem mais conveniente (KERZNER, 2002; SBRAGIA, MAXIMIANO e KRUGLIANSKAS, 1986). Kerzner (2003) faz algumas sugestões sobre a conveniência do uso de cada uma delas. O quadro 1 mostra estas sugestões. Deve-se ainda destacar que, diante da crescente padronização de diversas aplicações de TI, a diferença nos resultados obtidos com seu uso recai muito mais na forma de gestão da área de TI e em particular dos projetos de TI (Laurindo, 2006). Assim, a gestão dos conflitos que surjam durante o desenvolvimento de projetos de TI é um aspecto importante para a obtenção de resultados eficazes na área de TI. Quadro 1: Conveniência dos diferentes modos de resolução de conflito (Fonte: Kerzner, 2003)
Segundo a literatura (SBRAGIA, MAXIMIANO e KRUGLIANSKAS, 1986; MAXIMIANO, 2002), o poder que o gerente de projetos dispõe, e que pode ser utilizado na resolução dos conflitos, é composto de várias dimensões e relacionam-se tanto com as características pessoais do gerente quanto com as características da organização. O Quadro 2 mostra os tipos de poder que o gerente dispõe. Quadro 2: Tipos de poder
3. MetodologiaDiante da questão de pesquisa quais as principais fontes de conflitos em projetos de TI bem como as formas de resolução mais utilizadas, a metodologia adotada para a investigação dos conceitos expostos no item anterior foi a de survey (SELLTIZ, 1987) de natureza exploratória. A população desta pesquisa é composta de profissionais que atuam em desenvolvimento de projetos de TI seja na forma de gerentes de projeto, seja como membros de equipe. Uma mala com profissionais da área foi utilizada, além dos contatos pessoais dos autores. Os participantes deste survey foram abordados através de correio eletrônico. Num primeiro momento, uma mensagem, com o questionário na forma de um documento em anexo, foi enviada convidando a participar da pesquisa. Foi também construído um site onde o questionário estava disponível para download. No anexo a este artigo encontra-se o questionário que foi enviado para a pesquisa realizada. Os respondentes foram divididos em duas categorias: gerentes de projetos e membros da equipe de desenvolvimento. Aos gerentes era solicitado que manifestassem sua preferência em relação às diferentes abordagens de resolução de conflitos nas diferentes fases do projeto. Aos membros da equipe pedia-se que eles manifestassem sua percepção sobre a preferência dos gerentes de projetos em relação às diferentes abordagens de resolução de conflitos nas diferentes fases do projeto. Aos dois grupos eram solicitadas informações sobre as fontes de conflitos. As respostas consideradas válidas, num total de 25, foram tabuladas e analisadas pelo software estatístico SPSS. O questionário utilizado é composto das seguintes partes:
Sobre as respostas obtidas foram feitas comparações através de, principalmente, análise de variância e comparação de pares de médias. 4. Resultados ObservadosPara se comparar a freqüência das diferentes fontes de conflito foram realizadas várias comparações de médias de pares cujos resultados se mostram resumidos na tabela 1. Em média, isto é, desconsiderando as etapas do ciclo de vida, a conflitos causados por prioridade são mais freqüentes que todos demais. Os causados por custos são mais freqüentes que os causados por questões interpessoais, de equipamentos e gastos de capital. Outra diferença que existe é entre Programação (mais freqüente) que Equipamentos. A figura 1 destaca estas diferenças. Conforme mostra a tabela 2, não existe, dentro de cada fase do ciclo de vida do projeto, em nenhuma etapa em particular uma variação estatisticamente significativa da freqüência das diferentes fontes de conflito, isto é, dentro de cada etapa a freqüência de cada fonte pode ser considerada igual. Tabela 1
Hipótese nula de que as médias são iguais Figura 1 ----- Tabela 2
Este é um resultado (dentro de cada etapa não existir diferença entre as fontes de conflitos) surpreendente e até, certo ponto, contraditório com o anterior (no projeto todo existir diferença entre as fontes de conflitos). Deve-se destacar que no questionário haviam perguntas diferentes sobre a percepção das fontes no projeto como um todo e dentro de cada etapa do ciclo de vida do projeto. O fato dos respondentes não conseguirem reproduzirem em nenhuma das etapas do ciclo de vida a maior freqüência dos conflitos causados pela prioridade, sugere duas hipóteses: (1) não existe, de fato, uma freqüência maior de conflitos causados por questões ligadas a prioridade ou (2) existe a percepção agregada, mas ela não está claramente ligada a nenhuma fase em particular do ciclo de vida. Foi feita também uma análise, para cada fonte de conflito, da variação da freqüência percebida em cada uma das fases do ciclo de vida. Isto foi feito com várias ANOVA (análise de variância). A tabela 3 mostra o resumo destas de análises de variância. Apenas as fontes de conflito Responsabilidades e Interpessoais apresentaram variação de freqüência durante o decorrer das etapas do ciclo de vida. Tabela 3:
Conforme ilustra a figura 2, na etapa de implantação os conflitos causados por questões interpessoais e de atribuição de responsabilidade são mais freqüentes que na etapa de codificação. O fato de que na etapa de codificação a responsabilidade pelas atividades se concentrarem nos programadores de forma bastante clara, e que nesta etapa haver uma necessidade menor de interação com outros elementos do projeto parece diminuir a causa deste tipo de conflito. Com relação aos modos de resolução de conflitos pode-se dizer, de uma forma geral (considerado todo o projeto, sem fazer discrição entre as fases do ciclo de vida), o Comprometimento é percebido como o modo mais freqüentemente utilizado. Os resultados mostram também que a Retirada é percebida como menos freqüente que a Coerção e a Confrontação (Tabela 4 e Figura 3). Há duas coisas positivas aqui. A primeira é que Retirada pode não ser considerada realmente como uma forma de resolução de conflito, já que esta estratégia assume, pelo menos implicitamente, que o conflito pode ser ignorado de alguma forma. Apesar não ter sido encontrada evidência estatística que a Retirada é mos utilizada que Acomodação, os resultados indicam que esta estratégia é a menos utilizada. O segundo ponto a destacar é que o Comprometimento, que pode ser considerada a estratégia mais construtiva, é a mais utilizada. Figura 2 _____ Tabela 4
------- Figura 3 Em nenhum dos modos de resolução de conflitos foi observada variação de sua freqüência percebida durante as etapas do ciclo de vida dos projetos (Tabela 5). Contudo, dentro de cada uma das etapas do ciclo de vida do projeto existe variação da freqüência do uso de dos modos de resolução de conflitos (Tabela 6 e Figura 4) Tabela 5
O Comprometimento é o modo de resolução mais freqüente em todas as etapas do ciclo de vida. Existe também uma diferença estatisticamente significativa (ao nível de 5%) entre Confrontação e Retirada em várias etapas do ciclo de vida (Especificação de Requisitos, Testes e Implantação) que sugere que elas, de fato, existam em todas as etapas. Aparentemente, os respondentes revelam que a busca de soluções de soluções de conflito passa por uma espécie de “barganha amigável” que, se não resolvida satisfatoriamente, passa para um estágio de apresentação de argumentos onde “cada um mostra suas cartas”. Esta clara preferência pelo Comprometimento revela também a tendência pela flexibilidade que é um traço da personalidade do brasileiro (FREITAS, 1997). Tabela 6
--- Figura 4 Os gerentes e os membros da equipe têm percepções diferentes em relação à importância e freqüência do uso do poder de punição (Figura 5 e 6). A análise de variância (Tabela 7) revelou que os membros da equipe notam um uso mais intenso deste tipo de fonte de poder. As tabelas 8 e 9 mostram as correlações de Spearmam significativas para os gerentes e para os membros da equipe, respectivamente. É interessante notar que os gerentes percebem como faces de uma mesma moeda o poder de punição e de recompensa. A correlação entre a importância de cada tipo sugere este fato. Um resultado que seria razoável esperar seria a correlação entre a importância e a freqüência do tipo de poder, o que ocorreu apenas de forma parcial. Entre os gerentes esta correlação não foi observada apenas em relação ao poder de conhecimento. Entre os membros da equipe esta relação se manifestou menos vezes ainda – apenas no poder de recompensa de conhecimento. Tabela 7
---- Figura 5 ---- Figura 6 Apesar dos membros da equipe perceberam uma freqüência e uma valorização maiores do poder de punição, elas não estão correlacionadas (pelo menos ao nível de 5% de significância). O que sugere a possibilidade dos membros da equipe perceberem uma freqüência do uso deste tipo de poder em momentos inoportunos e inadequados, quando ele não seria pertinente. A alta correlação entre a importância entre o poder de punição e do conhecimento nos membros da equipe pode estar ligada à importância dada aos aspectos técnicos – que tendem a ser mais valorizados dentro da equipe – e as conseqüências esperadas por um baixo desempenho nesta área. Tabela 8
A ausência de correlações entre a freqüência de uso das diferentes formas de poder percebidas, tanto pelos gerentes como pelos membros da equipe, sugere que não existe um padrão regular de uso. A combinação de diferentes formas de poder parece ser determinada em função das circunstâncias e necessidades, com a exceção, já comentada anteriormente da combinação recompensa-punição entre os gerentes de projeto. Tabela 9
5. Considerações FinaisEste artigo apresenta o resultado de um levantamento sobre as fontes e os modos de resolução de conflitos em projetos de TI. Embora o pequeno tamanho da amostra seja um limitante quanto à generalização dos resultados obtidos, alguns aspectos interessantes merecem ser destacados. Foi observada uma clara percepção de uma maior freqüência de uso de procedimentos para resolução que buscam trazer algum tipo de ganho ou benefício para as partes envolvidas no conflito em todas as fases do projeto (comprometimento). Isto pode estar relacionado com as caraterísticas da cultura brasileira. Ao contrário do observado por Thamhaim (1975), não foi observada uma variação da freqüência dos tipos de conflitos entre as fases do projeto. Esta diferença poderia ser explicada por diferentes razões: (i) momentos históricos diferentes, (ii) particularidades do contexto cultural dos países onde as pesquisas foram realizadas, e (iii) tipo de universo de projetos distintos. Outro resultado importante é que não foi observada relação entre os modos de resolução e as fases do ciclo de desenvolvimento. Assim, é razoável supor que a escolha dos gerentes por certos modos de resolução é condicionada por outros elementos que não as etapas do ciclo de desenvolvimento. Os membros da equipe demonstraram uma percepção mais intensa da importância e da freqüência do uso do poder de punição que os gerentes de projeto. Estes, por sua vez, demonstraram uma maior consistência em suas percepções através da correlação observada entre a importância e a freqüência de uso de cada tipo de poder. Como implicação para os profissionais de desenvolvimento de TI, este artigo sugere que os gerentes devem procurar melhorar a comunicação com os membros da equipe para que as percepções em relação à importância e uso do poder se tornem mais próximas. A continuidade da pesquisa ensejará no aprofundamento da análise do papel dos gerentes de projetos na resolução dos conflitos que surgem no andamento de projetos de TI, através de novas pesquisas através de surveys (preferencialmente com ampliação da amostra estudada) ou ainda de estudos de casos representativos.
Referências BibliográficasBLACKARD, Kirk e GIBSON, James W. Capitalizing on Conflict: Strategies and Practices for Turning Conflict into Synergy in Organizations, Davies-Black Publishing, 2002 CLELAND, D e IRELAND, J Gestão de Projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores,, 2002. CLELAND, D.I. & KING, W.R. Project Management Handbook, Van Nostrand Reinhold, N.Y., 1983. FLANNES, S. W. e LEVIN, G. People Skills for Project Managers , Vienna, VA: Management Concepts Incorporate, 2001. FREITAS, Maria Éster Cultura Oranizacaional:o doce controle no clube dis raros. In: MOTTA, Fernando C. P. e Caldas, Miguel (org) Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Ed Atlas, 1997 KERZNER, H. Gestão de Projetos: As melhores práticas. Porto Alegre: Bookman. 2002 KERZNER, Harold Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling , New York: John Wiley & Sons, 2003 LAURINDO, F. J. B. Tecnologia da Informação, estratégia e organizações In: LAURINDO, F. J. B., ROTONDARO, R. G (Org.). Gestão Integrada de Processos e da Tecnologia da Informação.1 ed.São Paulo : Editora Atlas, v.1, p. 68-97, 2006. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de Projetos. Editora Atlas, São Paulo, 2a. Edição, 2002. MORAES, R. O. Planejamento, Programação e Controle de Projetos de Software Dissertação de mestrado submetida à Universidade Paulista. São Paulo, 1999. PINTO, J.K. & KHARBANDA, O P. Project Management and Conflict Resolution Project Management Journal, December, 1995, pp. 45-54. PMBOK A guide to the project management body oj knowledge PMI - Project Management Institute , 2004 PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software, Makron Books, São Paulo 1995. SBRAGIA, R, MAXIMIANO, A. C. A., KRUGLIANSKAS, I. O Gerente de Projetos: seu papel e habilidades Revista de Administração, Vol. 21 (3) – julho/setembro, 1986. SELLTIZ, C. Métodos de Pesquisa nas reações sociais. São Paulo: EPU, 1987 SHENHAR, A. et all Project success: a multidimensional strategic concept. IN Long Range Planning, no. 34, pp. 699-725, 2001 SINGH, A. e VLATAS, D. A. Using Conflict Management for Better Decision Making. Journal of Management Engimeering, vol 7, n. 1, Janeiro 1991 Singh, A; JOHNSON, H.M. Conflict Management Diagnosis at Project Management Organizations. Journal of Management in Engineering, 14 (5), p.48-93, 1998. SOMMERVILLE, I. Software Engineering Addison-Wesley, 5 ed. 1995. Thamhain, Hans J e Wilemon, David L Conflict Management in Project Life Cycles. Sloan Management Review (pre-1986); Spring 1975; vol. 16, No. 3 pp. 31-50 ANEXO - Questionário sobre modos de resolução de conflitos em projeto de TIOrientação GeraisNos próximos itens você encontrará as caracterizações adotadas nesta pesquisa em relação a “fases do ciclo de vida de projetos de software”, “tipo fontes de conflito”, “modos de resolução de conflito” e “fontes de poder”. Utilize estas definições ao responder as questões. Procure responder da forma mais precisa e lembre-se que as questões fechadas, neste questionário, admitem a escolha de uma única alternativa. ConflitoSituações de conflito são comuns nas organizações. Contudo, conflito não deve ser entendido com alguma coisa necessariamente ruim. O conflito surge quando duas (ou mais) pessoas têm entendimentos diferentes em relação a uma situação problema ou decisão dentro de um ambiente que é, de alguma maneira, comum a elas. Fontes de Conflito
Modos de Resolução:
Fases do ciclo de vida de projetos de software
Fontes de Poder do Gerente de Projetos
QuestionárioIdentificação do participante: 1. Nome: ______________________________________________________2. Telefone/fax para contato: _______________________________________3. E-mail: ______________________________________________________4. Tempo de experiência em projetos de TI: ___________________________5. Cargo atual: __________________________________________________6. Tempo de experiência no cargo atual: ______________________________7. Qual das duas alternativas abaixo melhor descreve sua posição no projeto:
Empresa8. Nome: _______________________________________________________9. Atividade fim: _________________________________________________10. Setor de atividades: _____________________________________________11. Número total de funcionários: _____________________________________12. Número de funcionários na área de TI: ______________________________13. Faturamento (aproximado) em 2004: ________________________________O Papel da TI na Organização14. Considere as afirmações abaixo e escolha a opção que melhor representa sua concordância em relação a cada uma elas.
15. Quantos níveis hierárquicos existem na organização? __________16. Em qual nível está o responsável pela TI? __________________17. Para cada um dos tipos de conflito abaixo, determine a freqüência com que ele e observado
18. Qual a freqüência com que cada modo de resolução de conflito é utilizada? Caso você seja gerente de projeto (reposta da pergunta 7), informe sua percepção sobre a sua forma de resolver os conflitos. Caso você seja membro da equipe (reposta da pergunta 7), informe sua percepção sobre as preferências de seu gerente de projetos em resolver os conflitos.
19. Para cada um dos tipos de conflitos, determine a freqüência de sua ocorrência em cada uma das fases do ciclo de vida do projetos TI. Atribua, conforme a escala abaixo, um valor entre 0 e 4 para cada tipo de conflito em cada fase do projeto.Escala:
20. Para cada um dos modos de resolução de conflitos, determine a freqüência de sua utilização em cada uma das fases do ciclo de vida dos projetos de TI. Atribua, conforme a escala abaixo, um valor entre 0 e 4 para cada modo de resolução de conflito em cada fase do projeto.Caso você seja gerente de projeto (reposta da pergunta 7), informe sua percepção sobre a sua forma de resolver os conflitos. Caso você seja membro da equipe (reposta da pergunta 7), informe sua percepção sobre as preferências de seu gerente de projetos em resolver os conflitos. Escala:
21. Para o exercício da função de gerente de projeto, qual a importância e a freqüência de cada tipo de fonte de poder? Caso você gerente responda em função da freqüência com que faz uso de casa fonte de poder, caso seja membro da equipe responda em função de sua percepção em relação a freqüência que seu gerente faz de cada fonte de poder.
22. Gostaria de receber o artigo com o resumo da pesquisa?( ) Sim ( ) Não 23. Gostaria de receber a comparação de suas respostas com as do conjunto de respondentes?( ) Sim ( ) Não
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1 Escola Politécnica da Universidade de São Paul. Email: remo@usp.br |